Rádio Líder FM de Acopiara

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Lula se reúne com Dilma para discutir ajuste fiscal e reforma ministerial

FOTO: UOL
FOTO: UOL
A crise política e econômica leva, nesta quinta-feira (17/09), a Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula se reunirá com a presidente Dilma Rousseff para discutir as medidas do ajuste fiscal e as articulações políticas para reduzir o número de ministros. Haverá, também, troca de nomes no primeiro escalão do Governo Federal. Uma das mudanças poderá ser na Casa Civil, com a saída do petista Aloizio Mercadante.
Antes do encontro com Dilma, o ex-presidente Lula se reuniu, nessa quarta-feira (16), com economistas ligados ao PT para avaliar o pacote econômico e o cenário dentro da Câmara Federal e no Senado para apreciação do pacote do ajuste fiscal, que inclui a recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
Embora tenha restrições ao pacote, do ponto de vista econômico, Lula considerou a iniciativa positiva sob o enfoque político. “A sociedade esperava que o governo tomasse uma atitude ousada. Desta vez não se pode acusar o governo de omissão”, teria dito Lula.
Na conversa com Dilma, Lula, que soube os detalhes do pacote pela imprensa, será consultado sobre o novo formato do ministério de Dilma. A expectativa é que a presidente anuncie a nova configuração na terça-feira.
Impeachment
Lula tem evitado associar a ameaça de impeachment de Dilma às medidas econômicas. Segundo interlocutores, o presidente avalia que a ameaça já foi menor do que é hoje, mas que ainda não existem condições para o afastamento de Dilma. As principais delas são a falta de unidade na oposição e no PMDB e o fato de que nenhuma alternativa à Dilma se consolidou até agora.
Lula avalia que o vice, Michel Temer, ganhou uma dimensão maior do que tinha no final do primeiro mandato de Dilma, mas ainda não é visto como o “grande líder” que o Brasil precisa para sair da crise.
Em conversas frequentes com representantes de movimentos sociais, Lula não os desestimula a fazerem críticas à política econômica nem a apresentarem suas demandas, mas diz que a ameaça de impeachment deve ser tratada de forma distinta por se tratar de uma “questão da democracia”.
ceará agora

Nenhum comentário:

Postar um comentário