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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Falcão minimiza tempo longe dos gramados e se diz pronto para o Sport

Falcão  (Foto: Aldo Carneiro (Pernambuco/Press))
Foram pouco mais de três anos sem conceder uma entrevista coletiva como técnico de futebol. Nesta terça-feira, Paulo Roberto Falcão iniciou uma nova era na sua curta e espaçada história como treinador. Foi apresentado no Sport e tratou logo de deixar claro que, apesar do tempo longe dos gramados, está pronto para enfrentar os desafios na Ilha do Retiro.
Nos 30 minutos de entrevista coletiva, Falcão fez questão de repetir diversas vezes que se preparou para ser treinador e rechaçou interpretações de que ele seria um profissional desatualizado por não trabalhar em clubes há tanto tempo.
- Me sinto muito preparado. Tive alguns convites para trabalhar nesse tempo, mas nada que tenha me motivado. Nunca tive pressa. Enquanto isso, eu aproveitei para conversar com profissionais do mundo da bola. Preparei-me e tenho certeza que o Sport me dá boas condições.
Paulo Roberto Falcão deixou claro que a decisão de dirigir o Sport começou a ser semeada no ano passado, quando conheceu o presidente João Humberto Martorelli e iniciou as conversas. Na ocasião, o acerto não se deu por conta de compromissos que ele já havia assumido, mas desde então começou a acompanhar o clube e chega ao Rubro-negro bem embasado com o que vai encontrar.
- Conversamos no ano passado, mas, por um compromisso meu, o acerto não foi possível. A partir daquele momento, eu comecei a acompanhar o Sport e criei uma empatia com o presidente. Chego com muita disposição e conheço a história do Sport. 
Apesar de não ter conversado com o elenco ainda, Falcão mandou um recado. Garantiu que vai cobrar muita garra dos jogadores e que não aceita perder nesse critério para os adversários.
- É um time que tem em sua tradição a garra que todo torcedor gosta e principalmente o do Sport. Temos que ir bem na questão da qualidade, mas com inspiração e sem transpiração nós não conseguimos nada. É importante os dois caminharem juntos. Podemos perder se o adversário jogar mais, mas ele não pode ter mais garra.
Falta de vitórias fora de casa O desafio que tem sido a dificuldade do Sport de ganhar fora de casa. Não faço muita diferença nisso. Talvez seja a força do torcedor porque nem sempre consegue ter fora em quantidade. Sempre tenho dito que não muda nada teoricamente porque joga num campo bom, é o mesmo regulamento. É uma questão só de acreditar que dá para fazer fora o que se faz em casa. Vamos trabalhar. É uma questão de tempo. Não pode jogar um campeonato sem ganhar fora de casa. Nem sempre o empate é um bom resultado num campeonato assim. Às vezes é melhor tentar ganhar mesmo correndo o risco de perder.  
Tempo sem trabalhar como treinador
Foi uma decisão minha. Tive alguns convites, mas nada que me motivou. Não me deram condições de imaginar um trabalho melhor, com um planejamento. Nunca tive pressa. tenho velocidade, mas não pressa. Aproveitei para conversar com profissionais do mundo da bola, que eu respeito fora do Brasil e acho que essa minha decisão de voltar tem muito a ver com isso. Me preparei melhor. Tenho a convicção que o Sport nos dá condições boas. A história do Sport e o trabalho que é feito pesaram.
Onde o Sport pode chegar em 2015
A minha preocupação é me adaptar rapidamente ao clube. As coisas foram definidas de maneira rápida. Começou na sexta-feira, mas só se definiu no domingo. Estamos falando 48 horas do acerto, mas o foco é Sul-Americana. O foco é no jogo desta quarta-feira. Depois podemos pensar na Chapecoense. Pensar a cada jogo. Sul-Americana é diferente e tem a importância de conseguir uma vitória. Time precisa da garra do torcedor e vai levar a campo. Depois podemos pensar no Brasileiro.
globo esporte

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