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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Médico defende 'licença menstrual' no trabalho


A menstruação pode representar um período complicado para mulheres que trabalham fora de casa.

Apesar do desconforto e das alterações que a menstruação é capaz de provocar no corpo feminino, como Tensão Pré-Menstrual (TPM), inchaço, dores de cabeça e cólicas, as mulheres são obrigadas a cumprir normalmente atividades do dia a dia.

Atento às queixas do público feminino, o ginecologista inglês Gedis Grudzinskas idealizou uma campanha que defende a implantação de uma 'licença menstrual' em todo o mundo

De acordo com o médico, a conclusão surgiu após estudar muito o corpo feminino. Ele acredita que a mulher poderia render mais no trabalho, caso pudesse obter folgas no período em que estivesse menstruada, conforme disse em entrevista ao jornal britânico 'Daily Mail'.


"Quando você está com cólicas, é impossível ter o mesmo desempenho no trabalho de um dia em que você não esteja sentindo dores", conclui Grudzinskas.
O especialista propõe que todo mês a mulher tenha licença no período menstrual e que cada dia de folga seja remunerado.

Com o suposto aumento de motivação e produtividade das mulheres, supõe o ginecologista, os empregadores também ficariam "mais felizes e confortáveis com o ambiente de trabalho, o que é algo positivo".

Países, como a Indonésia, já adotam a medida. Lá, as mulheres têm dois dias de licença remunerada a cada mês. O Japão também adere à 'licença menstrual'. No período incômodo, as funcionários japonesas também podem permanecer até dois dias em casa.

Para os defensores de direitos iguais em qualquer circunstância ou para aqueles que atribuem a medida à uma 'regalia feminina', o ginecologista rebate: "As mulheres não devem se envergonhar da licença. Se os homens sentissem metade da dor que algumas meninas sentem no período menstrual, também gostariam de ter um dia de folga".


Redação O POVO Online

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