Rádio Líder FM de Acopiara

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Ida de Ciro e Cid é "quase certa", diz Lupi             
A filiação dos irmãos Ferreira Gomes ao PDT está “praticamente certa”, garante o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi. O anúncio da entrada do grupo liderado por Ciro, Cid e Ivo, hoje no Pros, já tem dia, hora e local marcados: próxima sexta-feira, 21, às 14 horas, na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará. 
A mudança de legenda foi discutida na última segunda-feira, 17, durante encontro comandado pelos irmãos no Hotel Romanos, em Messejana. Os ex-governadores e ex-ministros Cid e Ciro defenderam que a ida para o PDT, considerada a melhor estratégia a ser adotada agora, abre a possibilidade de que um dos dois dispute a eleição presidencial de 2018.
Segundo Carlos Lupi, no entanto, Cid e Ciro não teriam feito “exigência nenhuma” para ingressar no partido. “Daqui para 2018 ainda há muita água para rolar debaixo dessa ponte”, disse.
O pedetista admite que a negociação para entrada do grupo está “muito avançada”. E comemora: “São dois grandes quadros nacionais, que têm afinidade na visão de País com o PDT”.
De acordo com o secretário nacional de relações institucionais do Pros, Felipe Espírito Santo, o partido jamais foi obstáculo a uma eventual candidatura presidencial dos irmãos Ferreira Gomes. 

“O Pros não coloca barreira nenhuma, muito pelo contrário”, afirma. Ele diz que o assunto nunca foi discutido com o grupo. 

O secretário acrescenta que que Danilo Serpa e Eurípedes Júnior, presidentes das executivas estadual e nacional do Pros, encontram-se hoje de tarde em Brasília para discutir a migração.
A reunião não teria caráter definitivo, já que Cid e Ciro só oficializam a decisão na próxima sexta-feira. Para Felipe, caso “ haja sinalização de saída”, o Pros não vai dificultar a entrega de carta de anuência para os que deixarem a agremiação.
Mudança
Em 2013, enquanto decidiam o destino do grupo, então no PSB, mas contrários à candidatura de Eduardo Campos à presidência da República, os irmãos Cid, Ciro e Ivo Gomes tinham em mãos os convites de cinco legendas: Pros, PCdoB, PP, PSD e o próprio PDT, que já era o destino de preferência do deputado estadual Ivo Gomes. 


Os Ferreira Gomes optaram, então, pelo nanico Partido Republicano da Ordem Social. Recém-criado, o Pros não oferecia os riscos que a migração para siglas já consolidadas implicaria: a perda de mandato por infidelidade partidária. Se efetivada a mudança, o PDT será a sétima legenda a abrigar integrantes do grupo.
Saiba mais
Parlamentares do grupo dos Ferreira Gomes têm de pensar bem antes de efetuar troca de legenda. 

O motivo é a Lei de Fidelidade Partidária, que decreta a perda de cargo eletivo de políticos que migrem de sigla sem justificativa, que são os casos de criação de novo partido ou fusão, mudança do programa partidário e grave discriminação pessoal.

Mas os aliados de Cid e Ciro podem ser beneficiados pelo projeto de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Política. Isso porque, se aprovada na íntegra, abriria uma “janela partidária” de 30 dias, quando políticos poderiam mudar de partido sem serem punidos. A proposta já foi aprovada em segundo turno pela Câmara dos Deputados.
o povo online

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