Rádio Líder FM de Acopiara

terça-feira, 19 de abril de 2016

Adail diz não ter tido força para manter sua palavra

(Foto: Agência Brasil)
O deputado Federal Adail Carneiro (PP), que era secretário do governador Camilo Santana, afirmou que sua decisão de votar a favor do impeachment, após ter ido ao gabinete da presidente Dilma, com outros deputados do Ceará e o governador Camilo e dizer que era contra, se deu após reunião que teve com a executiva nacional do Partido Progressista, no gabinete da liderança, enquanto os votos eram pronunciados no plenário da Câmara, na tarde de domingo.
Adail diz ter se reunido com a presidente Dilma Rousseff, novamente na manhã de domingo, antes de ir para a Câmara, onde foi convocado pela executiva do seu partido para participar de uma reunião, que iniciou às 17h e seguiu até quase 20h. "Foram mais de duas horas de muita pressão e, infelizmente, não consegui ser forte o suficiente para sustentar o meu voto que estava decidido até ser ameaçado de expulsão do meu partido", disse.
Em sua justificativa no microfone do Plenário, pediu desculpas ao ex-presidente Lula, à presidente Dilma Rousseff, ao governador Camilo e ao ex-ministro Cid Gomes, mas afirmou que não poderia deixar de atender a apelos e pressões recebidos de eleitores nas redes sociais. "Eu estava certo de que votaria contrariando milhares de pessoas que me pediram para apoiar o impeachment, mas contrariaria por fazer parte de um grupo político que tem contribuído para o bem-estar da população". Ele afirmou não ter falado com o governador até a manhã de ontem. "Tentei falar com o governador para informá-lo, mas ele não estava com o celular", disse.

 Diário do Nordeste

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