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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Um em cada três brasileiros já comprou produto contrabandeado, diz pesquisa


Metade dos brasileiros aponta preço como principal razão para consumir produtos contrabandeados, indica pesquisa DatafolhaDivulgação/03.12.2014/Receita Federal
Um em cada três consumidores brasileiros já comprou alguma mercadoria contrabandeada e a principal razão para a prática é o custo menor relacionado a esses produtos. A constatação está em uma pesquisa do Datafolha divulgada nesta segunda-feira (25).
Para 53% dos entrevistados ouvidos, o preço dos produtos ilegais é a principal vantagem, seguido do fato de a mercadoria contrabandeada não pagar imposto (9%).
O terceiro e o quarto motivos são a facilidade em adquirir os produtos (3%) e quem vende tem muito lucro/compra no atacado e vende no varejo (3%), respectivamente. Para 37%, porém, não há nenhuma vantagem em consumir produtos contrabandeados.
A pesquisa ouviu 2.401 pessoas, com 16 anos ou mais, entre os dias 22 e 24 de abril deste ano em todas as regiões do País. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Embora o preço seja um impulso para esse consumo, a população aponta como principal desvantagem dos produtos contrabandeados a falta de qualidade, garantia e procedência confiável.
A principal desvantagem apontada pelos entrevistados é a qualidade (43%), seguida por falta de garantia (33%), o fato de ser ilegal (18%), sonegação de impostos (8%), prejuízos à economia do País (6%), falta de confiança na procedência (3%) e preço (1%). Outros 8% não souberam responder.
Diante desse cenário, 92% dos entrevistados disseram que deixariam de comprar mercadorias contrabandeadas se os preços dos produtos brasileiros fossem mais baixos.
Responsabilidades
A principal porta de entrada dos produtos contrabandeados no Brasil é a cidade de Foz do Iguaçu (PR) — informação dada aos entrevistados. Diante disso, eles apontaram como o principal responsável pelo contrabando o governo federal, com 48%.
Em segundo lugar ficou o consumidor brasileiro, que compra o produto ilegal, com 28%. Na terceira colocação aparece o governo do Paraguai, com 17%, seguido pelo governo do Paraná, com 6%.
(R7)

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