Em meio a tantas polêmicas, o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha se vê execrado e descarta a hipótese de deixar o cargo. “Esquece, eu não vou renunciar”, disse em entrevista à colunista do jornal "Folha de São Paulo" Mônica Bergamo, que também é colunista da BandNews FM.
Cunha reclamou dos parlamentares que “pedem o benefício da dúvida para eles” e que agora querem afastá-lo da Câmara. Ele classificou isso com “fascismo”.
Sobre as contas na Suíça, o peemedebista disse que não iria falar sobre o assunto e reitera o depoimento dele à CPI, afirmando a ausência de contas no país.
Quando Cunha foi questionado sobre as empresas offshore e se elas seriam as titulares que controlavam as possíveis contas da Suíça, ele disse que não “ia cair na armadilha de alimentar essa discussão. A cada dia aparece uma história diferente. Eu estou sendo execrado por uma divulgação seletiva, vazada de forma criminosa, para tentar me constranger, como sempre”.
Em relação ao impeachment, ele afirmou que não está trabalhando pelo processo e que “se estivesse, por que não aceitaria os pedidos?”. Mas, o presidente da Câmara também disse que não vai deixar na gaveta. “Não tenho esse direito. Tenho obrigação funcional. E vou cumprir a minha obrigação” falou.
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