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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Papa canoniza duas santas palestinas


O papa Francisco discursou ontem a favor da reconciliação dos povos cristãos e da convivência em fraternidade, logo após canonizar no Vaticano as duas primeiras santas palestinas da época moderna.

“Inspirando-se no exemplo de misericórdia, da caridade e da reconciliação (do Senhor), que os cristãos olhem com esperança em direção ao futuro, seguindo o caminho da convivência fraterna”, afirmou o pontífice momentos antes da oração Regina Coeli, que substitui o Ângelus durante o tempo pascal.

Neste domingo, o pontífice pronunciou a reza na praça de São Pedro, e não da janela do Palácio Apostólico, como costuma fazer aos domingos.

A explicação é que, momentos antes, foram levadas ao altar imagens das primeiras santas palestinas da época moderna, a irmã carmelita Santa Maria de Jesus Crucificado, cujo nome original era Mariam Bawardi (1846-1878), e Santa Maria Alfonsina (1843-1927), Maria Alfonsina Ghattas, que ajudou a fundar a Congregação das Irmãs do Rosário de Jerusalém.

Essas duas palestinas fizeram parte do grupo de quatro beatas que a partir deste domingo são santas. As outras duas eram Jeanne Emilie de Villeneuve, da França, e Maria Cristina Brando da Imaculada Conceição, da Itália.

A cerimônia começou às 10h locais (5h em Brasília) na praça vaticana, onde se reuniram mais de duas mil pessoas que saíram de Palestina, Jordânia e Israel. As bandeiras palestinas tremularam ininterruptamente.

O ato contou com a presença do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e do patriarca latino de Jerusalém, Fouad Twal, além de muitos fiéis de outros lugares do mundo. (das agências)

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