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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Pesquise e consiga juros menores

Os principais reflexos da crise político-econômica - inflação, desemprego, inadimplência e juros altos - deixaram o crédito no Brasil mais caro. O ideal, dizem os especialistas, é não pedir empréstimo. Mas, como em alguns casos isso não é possível, busque os que têm as menores taxas de juros. Em primeiro lugar vem o empréstimo consignado que dá como garantia o salário/rendimento. A penhora de joias, para quem tem esse bem, também é apontada como boa solução porque também tem taxa de juros baixa. Mas vale até um empréstimo pessoal, após pesquisa e negociação com o banco onde tem melhor relacionamento.
O diretor de Economia da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Roberto Vertamatti, na comparação com o ano passado, os juros de todas as linhas de crédito tiveram aumento da ordem de 20% a 25%. Destaca que mesmo considerando as menores taxas - segundo ele o consignado e da penhora de joias que é feito pela Caixa Econômica Federal - os juros brasileiros são muito elevados. Explica que o pior é que, pela facilidade, as pessoas usam mais o crédito do cheque especial e do cartão de crédito que têm as taxas mais altas. Respectivamente 200% e 400% na média.
Para fugir dessas taxas expressivas e que, fatalmente levam à inadimplência, Roberto aconselha até vender um bem ou usar o dinheiro da poupança para quitar a dívida. Se não for possível vale até um empréstimo pessoal, com taxas médias entre 4% e 4,5% ao mês.
Para o economista Vitor Leitão, regra geral o crédito consignado é o melhor, mas o problema é que nem todos conseguem acessar esse tipo de linha de crédito. Diante disso, afirma que o ideal é pesquisar. “Cada instituição financeira tem sua forma de analisar o crédito e oferecem taxas de juros diferentes”, observa.
Para ele, é difícil apontar as melhores taxas de juros porque elas variam muito de pessoa para pessoa. “Idade, renda, endividamento atual, histórico de inadimplência e relacionamento com a instituição são alguns dos fatores que os bancos analisam antes de conceder um limite de crédito e de estipular uma taxa de juros”, completa, acrescentando que geralmente o consignado é mais barato em função do menor risco de crédito que o banco corre, já que o pagamento é descontado em folha, diferente do crédito pessoal.
O professor de finanças do programa de educação financeira The Money Camp, Eli Borochovicius, concorda que as taxas dessa modalidade de crédito são as menores mesmo tendo sofrido aumentos essa semana. O professor destaca que o chamado crédito pessoal não consignado tem taxas na faixa de 5%a.m. nos grandes bancos, mas podem chegar a 7%a.m.
o povo online

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