Rádio Líder FM de Acopiara

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Fernando Cavendish, Carlinhos Cachoeira e Adir Assad são alvos de operação da PF e MPF

FOTO: JORGE WILLIAM/ O GLOBO
O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) deflagraram na manhã desta quinta-feira uma operação para cumprir cinco mandados de prisão em São Paulo, Rio e Goiás. Entre os alvos estão o ex-presidente da empreiteira Delta Construções Fernando Cavendish, o bicheiro Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, e o empresário Adir Assad, que já foi condenado na Operação Lava-Jato.
A investigação constatou que os envolvidos, “associados em quadrilha”, usaram empresas fantasmas para transferir cerca de R$ 370 milhões, obtidos pela Delta direta ou indiretamente, por meio de crimes praticados contra a administração pública, para o pagamento de propina a agentes públicos.
Também são alvo da operação Cláudio Dias Abreu, que já foi diretor regional da Delta no Centro-Oeste e Distrito Federal, e Marcelo José Abbud, que, segundo o MPF, é dono de empresas de fachada usadas no esquema de lavagem.
O MPF do Rio ofereceu esta semana denúncia contra Cavendish, Cachoeira, Adir Assad e mais 20 pessoas por envolvimento num esquema de lavagem de verbas públicas federais. O caso foi distribuído ao juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
A lista de denunciados conta com executivos, diretores e conselheiros da Delta e proprietários e contadores de empresas fantasmas. Para o MPF, o então dono da Delta era o líder da organização criminosa. A relação entre Cachoeira e Cavendish veio à tona com a Operação Monte Carlo e a CPI do Cachoeira, em 2012. Os dois compareceram ao Congresso na ocasião das investigações.
De acordo com investigação do MPF, 96,3% do faturamento da Delta entre os anos de 2007 a 2012 era oriundo de verbas públicas, totalizando um montante de quase R$ 11 bilhões. Os procuradores afirmam que mais de R$ 370 milhões foram lavados por meio de 18 empresas de fachada. Os responsáveis pela criação delas foram Cachoeira, Assad e Abbud. Por meio de contratos fictícios, as empresas fantasmas lavavam os recursos públicos. Os recursos eram sacados em espécie para o pagamento de propina a agentes públicos para impedir o rastreamento das verbas.
O procurador da República Leandro Mitidieri pede a condenação dos denunciados por lavagem de dinheiro e associação criminosa. A denúncia pretende também uma reparação de R$ 740,8 milhões, pelos danos causados com os crimes.
AUMENTO DE PAGAMENTOS EM ANOS ELEITORAIS
A investigação apontou que os pagamentos feitos pela Delta às empresas de fachada tiveram aumentos significativos em anos de eleições. O MPF apurou que os serviços não eram realizados pelas empresas fantasmas e que elas só existiam no papel, já que não tinham sedes, nem funcionários e, além disso, havia incompatibilidade entre receita e movimentação financeira identificada pela Receita Federal.
De acordo com o MPF, as empresas de Adir Assad e Marcelo Abbud emitiam notas frias para outras empresas e não somente para a Delta, uma vez que serviu ao esquema de desvios na Petrobras, investigado na Operação Lava-Jato.
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o uso, nas investigações no Rio, de trechos da delação premiada de ex-executivos da Andrade Gutierrez investigados na Operação Lava-Jato. Os depoimentos continuam sob sigilo, mas, de acordo com o MPF, confirmam o que foi apurado e demonstram que a Delta era voltada a esquemas de corrupção em obras públicas, especialmente, no Rio.
OPERAÇÃO MONTE CARLO
A Operação Monte Carlo, de fevereiro de 2012, prendeu Carlinhos Cachoeira sob a acusação de que ele comandava uma quadrilha que explorava o jogo ilegal em Goiás. Na Operação, foi apurado que vinha da Delta grande parte do dinheiro repassado às empresas fantasmas de Cachoeira. De acordo com o MPF, Cavendish mantinha contato frequente com o bicheiro para que ele opinasse sobre assuntos relativos à Delta.
Depois que a Operação Monte Carlo foi deflagrada e a CPI, instalada, Cavendish deixou o comando da Delta. A empresa pediu recuperação judicial depois do escândalo.
Com informações do O Globo.

Em busca de apoio, Temer faz 'pacote de bondades' de R$ 125 bi

temer
O presidente em exercício Michel Temer anunciou nessa quarta-feira, 29, um aumento médio dos benefícios do Bolsa Família de 12,5%, mais a liberação de R$ 742,8 milhões para a educação básica de Estados e municípios. Apesar de elevar a previsão de gastos no momento em que o mercado espera corte de despesas, o reajuste não surpreendeu especialistas em contas públicas. Foi recebido como mais uma benesse na leva de concessões que o governo vem promovendo desde que assumiu em 12 de maio e que já soma cerca de R$ 125,4 bilhões em gastos e renúncias fiscais – com impactos já neste ano e até 2018.
O corte imediato de despesas é considerado difícil e a avaliação é de que ainda é preciso esperar a decisão final do impeachment. A visão geral é de que o governo adotou como estratégia cimentar apoio político, ainda que ele cause pressão sobre as contas públicas no curto prazo, para garantir a aprovação de reformas de longo prazo, polêmicas, mas fundamentais para a retomada do crescimento. Entre as prioridades estariam a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC), que fixa o teto para o gasto, e a reforma da Previdência.
Essa percepção leva em consideração que em menos de dois meses o governo em exercício deslanchou uma espécie de “pacote de bondades”. Os economistas destacam que o governo apoiou o reajuste dos funcionalismo, renegociou a dívida dos Estados sem deixar claras as contrapartidas, liberou recursos para o Rio, reviu para baixo, mas não barrou, a tramitação do aumento do Supersimples.
Especialistas em contas públicas enxergam que os aumentos de gastos e renúncias previstos para este ano já estão dentro do déficit de R$ 170 bilhões, mas temem pelo longo prazo. “O que fizeram de concreto até agora foi ampliar o déficit para conseguir incluir uma série de aumento que eles acham que precisam ser feitos, como o aumento do funcionalismo e a negociação das dívidas dos Estados, que era importante. No entanto, não está clara qual a contrapartida dos Estados nem como o teto dos gastos vai funcionar. Falta clareza”, afirmou Nelson Marconi, coordenador executivo do Fórum de Economia da Escola de Economia de São Paulo Fundação Getulio Vargas (FGV).
Economistas que já passaram pelo governo em outras gestões, no entanto, dizem que não há outra alternativa no momento. “O governo Temer precisa trabalhar duas agendas paralelas”, disse o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros. “Na economia tem uma equipe de craques capaz de implementar as medidas na direção correta, mas na política é mais complicado. Tem uma agenda que ainda não está no controle dele enquanto o impeachment não sair. Ele precisa equilibrar as duas coisas e ir alimentando a confiança.”
Fazenda
Segundo o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, não é verdade que o governo esteja cometendo “excessos” que pioram a situação das contas públicas. “Nós chegamos aqui e encontramos uma situação muito complicada, até pagamento de tarifa de banco estava atrasado. E agora estamos dizendo não para um bocado de coisas”, afirmou.
Mansueto, porém, ressaltou que a atual equipe está focada em realizar um ajuste fiscal estrutural e de longo prazo. “Até amigo meu que trabalha no mercado financeiro já veio aqui cobrando as medidas de curto prazo e eu respondo: historicamente o Brasil só fez ajustes de curto de prazo, cortando investimento e elevando carga tributária. Já sabemos que não é o caminho”, disse. Segundo ele, a primeira mudança importante é a fixação do teto de gastos: “Acho que as pessoas ainda não entenderam como ele será rigoroso e a imensa mudança que vai promover”.
IMPACTO
* R$ 68 bi é a despesa prevista com o reajuste ao funcionalismo, incluindo inativos até 2018
* R$ 50 bi é a despesa prevista com ajuda aos Estados, por meio de renúncia fiscal, até 2018
* R$ 2,9 bi é a despesa prevista com o Rio após o Estado decretar calamidade
* R$ 2,8 bi é a despesa anual prevista com o reajuste do Bolsa Família, além de recursos para a educação básica
* R$ 1,7 bi é a despesa prevista com ampliação, por meio de renúncia fiscal, do Supersimples
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Bate Papo Político: O reajuste nos benefícios e programas sociais

beto e luzenor
O Bate Papo Político do Jornal Alerta Geral desta quinta-feira (30/06), na Rede Som Zoom Sat (FM 104,3 Fortaleza e RMF) e mais 21 emissoras no Interior do Ceará destaca, Governo Federal anuncia reajuste de 12% sobre benefícios dos programas sociais a partir de julho. Santana do Cariri recebe 2 novas ambulâncias do governo do estado do Ceará. Governo do estado investe 11 milhões de reais na compra de ambulância e veículos para 77 municípios. Prefeitura de Canindé vai realizar sorteio de famílias do programa Minha Casa, Minha Vida. O fundo do poço na economia: 11 milhões e 400 mil brasileiros estão a procura de empregos. Temer vai retomar obras paradas para reativar economia. Boa notícia: Ceará alcança meta com vacinação de 92% do rebanho bovino. Dilma Rousseff faz “vaquinha” para viajar por todo o país. Acaba hoje prazo para trabalhadores sacarem 880 reais do abono salarial.

ceará agora

Ederson desencanta, e Flamengo vence o Inter: 1 a 0 em Cariacica

Estádio lotado, apagão por quase seis minutos, um gol, inúmeras chances... Não faltaram ingredientes para um bom jogo entre Flamengo e Internacional, nesta quarta-feira, em Cariacica, no Espírito Santo. Melhor ao Rubro-Negro, vitorioso por 1 a 0, gol de Ederson, o primeiro dele na temporada. De quebra, a equipe de Zé Ricardo colou no G-4, após a derrota ao Fluminense, enquanto a de Argel vive o momento mais irregular do ano. Com duas derrotas consecutivas, não vence há quatro jogos: caiu para o terceiro lugar, sendo ultrapassada justamente pelo Grêmio, o rival no domingo.

globo esporte

Kardec encerra jejum, São Paulo vence o Fluminense e se reaproxima do G-4

Com uma ótima exibição no primeiro tempo, o São Paulo bateu o Fluminense por 2 a 1 nesta quarta-feira, no Morumbi, com gols de João Schmidt e Alan Kardec, que encerrou um jejum de 17 partidas sem marcar. Cícero, de pênalti, descontou para o time das Laranjeiras, que melhorou bastante na segunda etapa e chegou a estar perto do empate, mas acabou oscilando mais uma vez no Brasileiro.

globo esporte

Que jogaço! Grêmio faz dois, deixa Santos empatar, mas vence no apagar das luzes

Para gremistas e santistas, foi um teste para cardíacos. Mas o 3 a 2 do Grêmio sobre o Santos na noite desta quarta-feira, na Arena, pela 12ª rodada do Brasileirão, foi um jogaço entre duas equipes que justificam seus postos na parte de cima da tabela. O Tricolor saiu na frente com dois gols no primeiro tempo. Mas o Peixe não se deixou abater e buscou o empate no segundo. Aos 43, porém, o lateral-esquerdo Marcelo Hermes deixou o banco para dar o triunfo para os gaúchos.

globo esporte

Corinthians vence América fora de casa e se iguala a rival na liderança do Brasileiro

O Corinthians de Cristóvão Borges ainda está longe de encantar, mas mostra eficiência para continuar na briga pelos primeiros lugares do Campeonato Brasileiro. Contra um América-MG já em crise pelo péssimo desempenho nas primeiras rodadas, o Timão fez o básico para vencer por 2 a 0, nesta quarta-feira, no estádio Independência, e alcançar o segundo lugar. O resultado afunda ainda mais o Coelho na zona do rebaixamento, agora com oito derrotas em 12 partidas.

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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Neymar e mais 17: Seleção que tentará ouro olímpico é convocada por Micale

Rogério Micale  (Foto: Lucas Figueiredo / MoWA Press)
O técnico Rogério Micale anunciou nesta quarta-feira a lista com os 18 jogadores convocados da seleção brasileira para a disputa dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Destaque para a presença do atacante Neymar, do Barcelona, que ficou fora da Copa América Centenário, nos Estados Unidos, por ter optado em jogar pela inédita medalha de ouro para o Brasil. O clube catalão não liberou o jogador para a disputa de ambas as competições.
Confira a lista de convocados:
Goleiros:Fernando Prass (Palmeiras)
Uilson (Atlético-MG)
Defensores: Luan (Vasco) 
Rodrigo Caio (São Paulo) 
Marquinhos (PSG) 
Douglas Santos (Atlético-MG) 
Zeca (Santos) 
Willian (Internacional)
Meias:Rafinha (Barcelona)
Rodrigo Dourado (Inter)
Fred (Shakhtar)
Thiago Maia (Santos)
Felipe Anderson (Lazio)
Atacantes:
Neymar (Barcelona)
Douglas Costa (Bayern)
Gabigol (Santos)
Gabriel Jesus (Santos)
Luan (Grêmio)
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Braga e Ceará esbanjam vontade, mas fecham jogo com empate magro

Bragantino e Ceará precisavam da vitória na noite desta terça-feira para atingirem os objetivos que traçaram para a 13ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. O Massa Bruta planeja ficar perto da saída da zona de rebaixamento, e o Vovô queria recuperar a vice-liderança da competição. Apesar de mostrarem dedicação em campo para atingirem as metas, não conseguiram o triunfo e empataram por 1 a 1 no estádio Nabi Abi Chedid. Os donos da casa abriram o placar aos 11 minutos do primeiro tempo, com Gabriel Dias, e os visitantes empataram aos 23 da etapa inicial com um gol contra de Renan Diniz.

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Com vaias e trapalhada, Vasco cai diante do Paraná em São Januário


O caldeirão esfriou. O Vasco que lidera com folga em nada tem justificado o favoritismo na Série B quando joga em São Januário. Ao som de muitas vaias, o time de Jorginho perdeu pela segunda vez seguida diante de seu torcedor. Depois do Paysandu, há três rodadas, foi a vez do Paraná fazer a festa na Colina histórica nesta terça-feira, em partida válida pela 13ª rodada da competição: 2 a 1. Nenê abriu o placar para os vascaínos, mas Jorge Henrique, contra, e Murilo Rangel decretaram a virada. Aislan e Julio dos Santos foram os que mais sofreram com os protestos do torcedor.


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Fagner afirma que há esquema no São João de Caruaru. “É só fazer feito a Lava Jato: é só correr atrás do dinheiro”

fagner
O cantor Fagner confirmou, nessa terça-feira (27), a denúncia de outros artistas que empresários estariam se aproveitando para lucrar ilicitamente principalmente em datas comemorativas como o São João. “É só fazer feito a Lava Jato: é só correr atrás do dinheiro”, afirmou o músico ao Blog de Jamildo. O artista frisou que nunca recebeu propostas diretamente para que repassasse parte do cachê a empresários ou produtores, mas alertou sobre a existência de um esquema. “Já devem ter feito isso comigo. O empresário diz um cachê e pega outro, pega mais caro”, disse por telefone. “Esse negócio é muito comum.”
Fagner contou que no início do ano foi procurado para que autorizasse o escritório dele a negociar uma data para que se apresentasse no São João de Caruaru. Seria no dia 23 de junho, com cachê de aproximadamente R$ 130 mil. “Já aconteceu de venderem o nosso show por um preço e ele ser muito maior, foi por isso que nos indispomos com essas pessoas. Agora eles me procuraram pedindo para eu dar acesso ao meu escritório. Meu escritório já não fazia mais negócio com esse pessoal por ter descoberto que eles faziam dois negócios com o meu nome. Eles me ligaram pedindo para eu autorizar o meu escritório a aceitar o convite para eu fazer o São João de Caruaru”, relatou.
A secretária do músico, Iris Gamenha, afirmou que não recebeu propostas de possíveis atos ilícitos na negociação para o show no São João, que, segundo ela e o próprio artista, aconteceram dentro das regras. “Comigo jamais fariam isso”, afirmou Fagner. “Nunca foi pedido (pelos empresários). Até porque (Fagner) nunca pediu nada exorbitante, é uma coisa normal”, disse a secretária. “Até porque principalmente artista que se preza não cobra demais e esses empresários fazem esse jogo sujo”, atacou o cantor.
Iris já havia enviado as notas fiscais para os produtores quando, no fim do ano, recebeu um email afirmando que o show havia sido cancelado por causa da crise econômica. “Não é hora de fazer gasto, pela situação em que está o País”, concordou o artista. Fagner não deixou de reclamar, porém, da forma como o show foi cancelado, alertando ao escritório por email e a poucos dias da apresentação. “Eu seria o primeiro a entender, até porque já estava entendendo. Só não gosto de deselegância nem armação”, afirmou.
O cantor se manifestou sobre o assunto pela primeira vez em um grupo no WhatsApp em que se discutia o São João de Caruaru. “Sempre tive o maior carinho pelo povo de Caruaru e sempre minhas apresentações são cercadas de comoção, portanto não me preocupo em não estar aí este ano e até em outros que virão, mas a maneira como estes amadores mal intencionados vêm tratando desde este ano não condiz com a tradição e o respeito tão característico com o povo querido dessa cidade”, escreveu na rede social.
“Na verdade não tinha a intenção de falar nada, deixar quieto, mas essa galera passou dos limites e espero que eles me esqueçam”, disse ainda. “Fui orientado a ficar calado, mas quem me conhece sabe que eu falaria. Tem artista que morre de medo de falar e não ser chamado novamente. Eu estou me lixando desta turma que já mamou muito nas minhas tetas”, completou. O cantor pediu para a reportagem ocultar o nome citado na conversa, para não publicar acusações específicas contra o empresário.
POLÊMICAS
Com cachê de R$ 575 mil, o show de Wesley Safadão em Caruaru, no último sábado (25), foi envolto em polêmica. A apresentação chegou a ser suspensa em caráter liminar, mas a Justiça decidiu que poderia ser realizada. Safadão anunciou no show que doaria o cachê a instituições de caridade do município.
Também durante o São João outra polêmica envolveu o cantor André Rio e o Governo de Pernambuco. O músico denunciou em um grupo no WhatsApp ter sido procurado por empresários pedindo metade do cachê que seria pago com recursos da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).
O secretário estadual de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, negou envolvimento de gestores dos dois órgãos no caso e pediu a abertura de uma investigação policial sobre as gravações de André Rio. O suposto esquema ficará sob apuração do Tribunal de Contas do Estado (TCE) após pedido do Ministério Público de Contas.
Com informações do Uol.

Aposentados e pensionistas receberão 1ª parcela do 13º salário em agosto

dinheiro
O governo garantiu a sindicalistas que a primeira parcela do 13º dos aposentados e pensionistas do INSS será paga em agosto. O anúncio foi feito, nessa terça-feira, 28, pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha em reunião com representantes da classe e do empresariado para discutir a reforma da Previdência. “Será tudo pago no prazo ordinário, como sempre foi, com exceção de 2015”, disse. Ainda segundo o ministro, os pagamentos começam no dia 23 de agosto.
Em 2015, o pagamento da primeira parcela foi adiado de agosto para setembro por causa do aperto nas contas do governo. Este ano, o pagamento da segunda parcela do ordenado está prevista para o fim de novembro. No ano passado, pagamento antecipado foi adiado de agosto para setembro.
Depois de um mês e meio de criação e cinco reuniões, o grupo de trabalho para discutir a reforma da Previdência, com a participação do governo, empregadores e sindicalistas, decidiu que um novo grupo será formado para debater a questão. Com isso, a meta de entregar uma proposta até o fim de julho, agora, segundo o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, passou para “até o fim do ano”.
“Quando a gente não quer decidir com rapidez se monta um grande colégio. Quando a gente quer mais rapidez, um grupo menor. Fomos para o grupo menor”, disse. A sugestão, segundo Padilha, foi do Dieese, que representará as centrais sindicais.
O ministro afirmou que este novo grupo se reúne já na próxima semana. A sugestão de uma equipe menor, de acordo com uma fonte que participou da reunião, foi consenso “ironicamente”, porque não havia concordância nem nos números apresentados. Segundo essa fonte, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que participou pela primeira vez do grupo, trouxe números completamente diferente dos sindicalistas.
Padilha não quis dar um prazo fechado para as conclusões do grupo. “Nós não sabemos quais serão os temas em que restarão os dissensos. Aqui começamos a construir consenso”, disse, ressaltando que o grupo menor poderá se aprofundar na questão. “O grande desafio é garantir que os nossos filhos e nossos netos possam ter a garantia da Previdência Social. No ritmo que está não terão”, disse. “O Brasil conquistou o envelhecimento antes de conquistar o enriquecimento”, disse, afirmando que a Previdência “é um desafio que temos que vencer”.
Conteúdo Estadão.

PT pediu R$ 30 milhões para quitar dívida de Haddad, diz delator

Foto: Kevin David/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo
O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto pediu à Andrade Gutierrez o pagamento de uma dívida de R$ 30 milhões da campanha do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). O valor teria sido cobrado também de mais cinco construtoras, revelou Flávio Gomes Machado Filho, ex-diretor da empreiteira, em delação premiada na Operação Lava Jato.
“Em 2013, o PT, por meio de João Vaccari Neto, tesoureiro do partido, solicitou à Andrade Gutierrez o pagamento de uma dívida do partido referente à campanha de Haddad à Prefeitura de São Paulo”, afirmou Machado Filho, em depoimento no dia 25 de fevereiro, na Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília.
“A dívida era de R$ 30 milhões. Também houve a solicitação do pagamento a outras cinco empresas, de modo que ficariam R$ 5 milhões para pagamento pela Andrade Gutierrez.” Vaccari está preso.
Dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa – primeiro grande empreiteiro a fazer delação premiada – já confessara, no ano passado, que chegou a pagar uma despesa de R$ 2,4 milhões da campanha do petista.
Eleito em 2012, Haddad arrecadou R$ 42 milhões em sua campanha e gastou R$ 67 milhões – um rombo de pelo menos R$ 25 milhões, assumido pelo Diretório Nacional do PT no ano seguinte. Parte desse valor era do contrato fechado com a Polis Propaganda e Marketing, de João Santana.
Responsável pela campanha de reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, e da primeira vitória da presidente afastada Dilma Rousseff, em 2010, o publicitário foi contratado pela campanha de Haddad por R$ 30 milhões. Em 2014, ele foi o responsável pelo marketing da campanha de reeleição de Dilma.
Pagamento
Em sua delação, o ex-executivo da Andrade Gutierrez afirmou que R$ 5 milhões que a empreiteira teria de pagar eram para Santana. “Não sabe se a dívida de R$ 30 milhões era com João Santana ou o total da campanha de Haddad, mas a parte da Andrade Gutierrez, os R$ 5 milhões, era de dívida do PT com João Santana”, afirmou aos procuradores.
O delator disse que foi “o próprio Vaccari” quem passou o contato da mulher do marqueteiro, Mônica Moura. Sócia do marido na Polis, ela era a responsável pelas contas do casal. Ambos estão presos em Curitiba, desde fevereiro, alvos da Operação Acarajé, quando foi descoberta conta secreta na Suíça. Santana e Mônica são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro.
Machado Filho contou também que chegou a procurar a mulher de Santana por telefone para acertar “um café, cujo nome não se recorda, na Rua Dias Ferreira (no Leblon, Rio)”. “A dívida poderia ser paga no exterior, segundo Mônica.”
A Lava Jato descobriu a conta usada pelo casal, na Suíça, em nome da offshore ShellBill Finance Corp. O delator disse que, em reunião com diretores, foi decidido que a Andrade Gutierrez não pagaria os valores. “Mesmo a Andrade Gutierrez não tendo pago, não houve posteriormente desdobramentos.” Machado Filho disse ainda que não tratou do pedido com Haddad. “Não sabe se Haddad sabia.”
Defesas
A coordenação de campanha do prefeito Fernando Haddad informou que foi deixada uma dívida da disputa, em 2012, que chegava a R$ 29 milhões. “O valor foi declarado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e repassado ao Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, que faria sua liquidação”, informou a equipe.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o PT disse que “refuta totalmente as ilações apresentadas”. “Todas as doações que o PT recebeu foram realizadas estritamente dentro dos parâmetros legais e posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral”, disse o partido, em nota.
A defesa de João Santana informou que apenas se manifestaria após conversar com seu cliente sobre o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadão Conteúdo

terça-feira, 28 de junho de 2016

Conselho de Ética institue processo disciplinar contra Jair Bolsonaro

Nesta terça-feira, 28, o Conselho de Ética da Câmara instaurou um processo disciplinar contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para averiguar se ele quebrou o decoro parlamentar ao reverenciar o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido como torturador pela Justiça, durante a votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff.
A forma como o deputado se referiu à “memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra”, constitui uma “verdadeira apologia ao crime de tortura”, afirma o autor da representação contra ele, o PV.
A representação foi protocolada no dia 26 de abril, mas o processo não pôde ser instaurado antes porque a pauta do Conselho de Ética estava trancada pelo processo do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Redação O POVO Online

Palocci pediu propina por Belo Monte, diz delator

palocci
O empresário Otávio Marques Azevedo, presidente afastado da Andrade Gutierrez, afirmou em sua delação premiada que o ex-ministro Antonio Palocci cobrou R$ 15 milhões referentes a contratos para a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. O dinheiro, segundo a delação, foi repassado ao economista Delfim Netto – ex-ministro da Fazenda no período da ditadura e um dos principais conselheiros do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Parte dos valores teria sido direcionado ao PT via doações oficiais nas campanhas de 2010, 2012 e 2014.
“Antonio Palocci, provavelmente em São Paulo, solicitou ao declarante o pagamento de R$ 15 milhões para Delfim Netto dedutível do 1% de propina a ser paga”, afirmou o presidente afastado da Andrade. “A empresa atendeu essa determinação de Palocci, porém descontou o valor pago a Delfim do montante total solicitado aos partidos PMDB e PT, em partes iguais.”
Palocci foi ministro da Casa Civil do governo de Dilma Rousseff e um dos coordenadores de campanha da petista em 2010. Ele já havia sido citado em outras delações da Lava Jato e, à época, afirmou que “jamais solicitou de quem quer que seja dinheiro ilícito”.
O leilão para construção e operação de Belo Monte foi realizado entre 2010 e 2011. Um dos consórcios era integrado pela Andrade Gutierrez. A empresa fez um acordo de leniência. Segundo Andrade 1% do bilionário contrato das obras de Belo Monte envolveu propina acertada com PMDB e PT.
Doações
“O pagamento do PT foi feito em doação oficial, ou seja, em doação eleitoral. O pagamento do PMDB, não sabe informar que foi feito em doação eleitoral, mas, possivelmente, também pode ter sido pago parte em dinheiro”, afirma o empreiteiro, segundo o termo de delação premiada.
Azevedo afirmou que a campanha de 2014 do PT recebeu R$ 4,5 milhões em doações da Andrade Gutierrez, que seria referente a R$ 10 milhões do acerto de Belo Monte. “Os valores a título de propina, no caso do PT, foram realizados, em parcelas, como doação eleitoral, como já dito. Que, no caso do PT, as propinas foram pagas, no montante de (R$) 10 milhões, da seguinte forma: em 2010, o valor de 2,5 milhões de reais; em 2012, o valor de 1 6 milhão de reais; em 2014, no valor de 4,5 milhões de reais e, para Delfim Neto, o valor de 1,4 milhão de reais”, registra a delação.
O delator apontou os nomes do ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA) e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto como responsáveis pela indicação de como seriam feitos os repasses, relacionados à contribuição partidária.
Ex-ministro
Os pagamentos a Delfim teriam relação com a formação do consórcio vencedor do leilão de obras – negócio de R$ 13 bilhões – com o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula.
“O grupo concorrente era formado por empresas de pequeno porte, sem experiência no setor e sem necessário conhecimento do projeto Belo Monte, e que, soube mais tarde, ter sido estrutura com a ajuda de Delfim Neto e José Carlos Bumlai, de forma que era absolutamente previsível que não conseguiriam prepara um estudo adequado para participar do leilão”, explicou o presidente afastado da Andrade Gutierrez.
Defesas
O ex-ministro Antonio Palocci nega ter participado de qualquer negociação envolvendo a montagem do consórcio das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e afirma ser “totalmente mentirosa” qualquer insinuação de que teria solicitado contrapartida financeira para beneficiar partidos políticos, conforme afirma o presidente afastado da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, em sua delação premiada.
Em sua defesa, o petista afirma que em 2010 exercia mandato de deputado federal e não tinha nenhuma participação nas decisões governamentais sobre o setor elétrico. Palocci ressalta ainda a absoluta incongruência de se falar em contribuição para a campanha presidencial de 2010 vinculada a uma obra cujo contrato só ocorreu em 2011.
Palocci foi ministro da Fazenda no governo Luiz Inácio Lula da Silva até 2006 e, após a eleição de Dilma Rousseff, em 2010, assumiu a Casa Civil.
Procurada ontem, a defesa do ex-ministro Delfim Netto informou que só vai se manifestar depois que tiver acesso à denúncia contra o ex-ministro. Ao ter o nome citado na operação anteriormente, Delfim disse que havia feito uma “assessoria” para o processo de concorrência da usina.
“Antes do leilão (de Belo Monte) só existia um concorrente. Ajudei a montar o segundo grupo para competir com o primeiro. Prestei uma assessoria. O segundo grupo era formado por empresas menores que não estavam no grupo anterior. Era uma montagem (do segundo grupo) para que houvesse concorrência. Depois ficou visível que isso não ia acontecer. A Eletrobrás tomou conta do processo. Isso aconteceu entre 2011 e 2012. Então eu me retirei normalmente. Terminou, não ia ter concorrência. Ia ter uma escolha direta”, afirmou.
Em março, quando o jornal O Estado de S. Paulo revelou que seu nome havia sido citado na delação da Andrade Gutierrez, Delfim afirmou: “Eu não recebi nada. O que eu recebi foi por essa assessoria. Nunca recebi nada por conta de Belo Monte. Foi uma vida muito efêmera. Eu nunca recebi absolutamente nada.”
Com as obras em andamento no Rio Xingu, próximo do município de Altamira (PA), Belo Monte será a 3.ª maior hidrelétrica do mundo. A conclusão da obra é prevista para janeiro de 2019. O investimento total é estimado em R$ 28,9 bilhões.
Também citados na delação do presidente afastado da Andrade, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) e as defesas do pecuarista José Carlos Bumlai e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto não foram localizados para comentar o caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadão Conteúdo

Governo e centrais discutem venda de imóveis do INSS

agencia INSS
Um aperto nas regras de concessão de isenções previdenciárias para entidades filantrópicas e a venda de imóveis do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) são duas das medidas que serão discutidas nesta terça-feira, 28, entre governo e centrais sindicais, como uma tentativa de tapar o “rombo” da Previdência. O esforço da reforma previdenciária será apresentado, em Brasília, e, entre as mudanças, está a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem. Uma corrente dentro do Governo defende que, em 20 anos, a idade mínima passe para 70 anos.
“Desde quando faculdade privada é instituição filantrópica?”, questionou o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), defensor da proposta. Ele se reuniu, nessa terça-feira, com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, numa discussão preparatória. Essas medidas fazem parte de um conjunto de propostas apresentadas ao governo pelas centrais. Também faz parte da lista a ideia de cobrar contribuição previdenciária nas exportações do agronegócio – ideia que integra o rol de alternativas em análise pelo governo, conforme publicou o Estado na semana passada.
Os sindicalistas defendem também a regulamentação dos jogos de azar, com metade das receitas sendo destinadas à Previdência, a reversão da desoneração de folha salarial e a criação de um novo Simples, oferecendo incentivos que facilitem o pagamento de dívidas previdenciárias já inscritas, que somam R$ 236 bilhões. Padilha disse a Paulinho que essa proposta ainda está sendo examinada na Fazenda.
Segundo avaliação do governo, o conjunto de propostas apresentadas pelas centrais trata do aumento de receitas para o sistema. Mas há forte resistência a discutir qualquer aperto na concessão de benefícios – uma frente que os técnicos consideram essencial para reequilibrar o sistema.
Dificilmente o governo abrirá mão de estabelecer uma idade mínima de acesso à Previdência ou alguma outra forma de elevar a idade média da pessoa que começa a receber benefícios. Padilha informou que o governo pretende começar a discutir uma regra de transição. Ou seja: uma vez fixada uma idade mínima, qual seria o tratamento dado às pessoas que hoje já estão próximas de se aposentar.
“Eu disse que topamos uma idade mínima, desde que seja num sistema único para todos os brasileiros, sem privilégios, a ser criado para as pessoas nascidas depois de 2001”, informou Paulinho. O governo, porém, precisa de medidas que gerem resultados antes disso.
Na reunião, Paulinho defendeu que o governo editasse uma Medida Provisória (MP) para colocar em prática, de imediato, algumas das várias propostas apresentadas pelos sindicalistas. Ele é relator, no Congresso Nacional, do projeto que legaliza os jogos de azar – que ele chama de “jogos da fortuna”. Padilha, porém, descartou a edição da MP. A medida mais concreta a ser adotada, segundo informou, é a venda dos imóveis do INSS. Conteúdo Estadão.

Delator afirma ter pago R$ 30 milhões a Jucá, Renan e Eduardo Braga

FOTO: DIDA SAMPAIO/ ESTADÃO
Uma nova delação premiada, firmada com a Procuradoria-Geral da República, aponta o suposto repasse de propinas milionárias para senadores do PMDB, entre eles o presidente do Congresso, Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM).
Nelson Mello, ex-diretor de Relações Institucionais do Grupo Hypermarcas, afirmou em depoimento aos procuradores que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar os repasses.
Lúcio Bolonha Funaro e Milton Lyra seriam os responsáveis por distribuir o dinheiro para os senadores. Mello depôs em fevereiro e, em seguida, deixou o cargo que ocupava no Hypermarcas. O advogado da empresa, José Luís Oliveira Lima, foi procurado pela reportagem, mas não se manifestou.
A Procuradoria-Geral da República vai pedir ao Supremo Tribunal Federal que as afirmações envolvendo os políticos sejam investigadas. O relato não é alvo de inquérito na Operação Lava Jato. O Estado apurou que as informações repassadas por Mello referem-se à atuação de parlamentares na defesa de interesses da empresa no Congresso.
Os lobistas, segundo Mello, diziam agir em nome de políticos e que estes poderiam tomar iniciativas de interesse da empresa e do setor no Congresso. Segundo o delator, Lúcio Funaro se dizia “muito próximo” do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e de outros peemedebistas da Casa. Já Milton Lyra afirmava agir em nome dos senadores “da bancada do PMDB” que teriam sido destinatários da maior parte da propina.
Mello disse que conheceu os lobistas em Brasília. Ele afirmou que se “ajustou” com Funaro e Lyra para “se aproximar” do poder. Seu objetivo, declarou, era “proteger” o mercado que representava. Disse ainda que, para ele, o setor “tinha que ter uma proteção legal”.
Mello trabalhou por mais de 20 anos no Hypermarcas, grupo do qual se desligou depois de fechar a delação. Ele afirmou que “ressarciu” o grupo daquele montante que disse ter repassado aos lobistas. Segundo ele, a empresa Hypermarcas “não auferiu nenhuma vantagem nem sofreu prejuízos porque foi reembolsada”.
Operadores
O executivo citou vários nomes em sua delação premiada, incluindo Renan, Jucá, Braga e Cunha. Na Operação Lava Jato, Funaro já foi apontado como operador de Cunha e responsável por viabilizar o escoamento de propina das empreiteiras para as contas do deputado afastado fora do País.
Os investigadores chegaram a mapear dois carros – um Hyundai Tucson e uma Land Rover Freelander – em nome da empresa C3 Produções, da mulher de Cunha, mas que foram pagos por empresas ligadas a Funaro. Também na Lava Jato, os irmãos Milton e Salim Schahin, do grupo Schahin, disseram aos investigadores que foram ameaçados por Funaro por causa de problemas em obra de interesse dele e de Cunha.
Também na apuração do cartel que atuou na Petrobrás, Lyra foi apontado como operador de Renan e seu nome apareceu em uma anotação apreendida no gabinete do senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS).
No documento, ele está relacionado a um suposto pagamento de R$ 45 milhões em propina para o PMDB. Em outra frente da Lava Jato, que apura desvios em fundos de pensão, Lyra é investigado por aparecer como operador de duas empresas que captaram R$ 570 milhões do Postalis, o fundo de pensão dos Correios.
Zelotes
Renan e Jucá também são investigados na Operação Zelotes, deflagrada inicialmente pela Polícia Federal em março de 2015 para investigar um esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) – órgão colegiado do Ministério da Fazenda, responsável por julgar recursos de autuações contra empresas e pessoas físicas por sonegação fiscal e previdenciária.
A investigação da Operação Zelotes se desdobrou para a apuração de suposta compra de medidas provisórias no Congresso. Os senadores peemedebistas são suspeitos de terem recebido propina para aprovar medidas provisórias de interesse de empresas do setor automobilístico.
Já Eduardo Braga, ex-ministro de Minas e Energia durante o governo Dilma Rousseff e atualmente senador pelo Amazonas, foi citado em delação premiada de ex-executivos ligados à empreiteira Andrade Gutierrez como destinatário de propina em obras no Amazonas e em licitações relacionadas à Copa.
Todos os parlamentares citados negam envolvimento em irregularidades.
Senadores negam que tenham recebido repasses
Questionado pela reportagem sobre o teor da delação de Nelson Mello, o advogado do Grupo Hypermarcas, José Luís Oliveira Lima, não se manifestou.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou qualquer tipo de recebimento de vantagens indevidas. Em nota, Renan reiterou nunca ter recebido “vantagens de quem quer que seja”.
“É de zero a chance de se encontrar recursos sem origem justificada do senador”, diz a nota enviada pelo presidente do Senado.
Procurada, a assessoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR) solicitou que a reportagem procurasse seu advogado. O Estado entrou em contato com Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, mas ele não respondeu às ligações da reportagem.
O senador Eduardo Braga (PMDB), por meio de sua assessoria, informou não conhecer ou manter qualquer tipo de relação com os lobistas Lúcio Funaro e Milton Lyra. O senador informou nunca ter recebido valores da Hypermarcas ou de seu ex-diretor Nelson Mello.
Acesso
O advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira, que representa Lúcio Funaro, disse que não comentaria o caso porque não teve acesso à delação.
Milton Lyra e sua defesa não foram localizados ontem.
O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), citado por Mello como próximo a Funaro, afirmou que desconhece completamente o assunto da delação premiada do ex-diretor do Grupo Hypermarcas.
Indagado sobre o motivo da citação, o presidente afastado da Câmara dos Deputados disse não ter “qualquer relação com esse assunto” e desmentiu as afirmações do delator.
Procurado, o advogado Luiz Francisco Carvalho, que defende Nelson Mello, não respondeu às ligações da reportagem.
Fonte: Estadão Conteúdo

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Ciro diz que ajuda a sequestrar Lula se houver ameaça de prisão arbitrária do petista

foto ciro gomes
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) disse que cogita formar um grupo para “sequestrar” o ex-presidente Lula (PT) caso seja ordenada “prisão arbitrária” contra o petista. Segundo Ciro, a ação seria assessorada por juristas e conduziria Lula para o asilo em alguma embaixada estrangeira no Brasil.
“Eu quero me voluntariar para formar um grupo, com juristas nos assessorando, que se a gente entender que o Lula pode ser vítima de uma prisão arbitrária, a gente vai lá e sequestra ele e entrega ele numa embaixada. Isto eu topo fazer”, disse, em entrevista ao portal Diário do Centro do Mundo.
Apesar da ideia, Ciro diz que acredita ser “improvável” a prisão do ex-presidente. “Porque ele não tem culpa”, explica. Na entrevista, o primogênito Ferreira Gomes disse defender a punição “de quem for”, mas defendeu que investigações ocorram dentro da democracia. “Onde a liberdade é regra e a prisão exceção, respeitando o estado e o regime jurídico”, disse.
“Não merece nem o respeito, nem o acatamento da Nação brasileira”, diz Ciro Gomes

“Essas prisões temporárias, essa tortura para obter delações premiadas, tudo isso é completamente fascista e injurídico. Estamos à margem da lei, em circunstância de golpe”, disse.
Lava Jato
Mesmo com as críticas, o ex-ministro disse que, “a princípio”, é favorável à Lava Jato. “É tão grave o sentimento popular da impunidade como prêmio da corrupção que eu acho, a princípio, uma coisa boa”. Ele destaca, no entanto, que punições não podem ocorrer só para um lado, e questionou ações como a divulgação de grampos da presidente afastada Dilma Rousseff.
“É arbitrário e violento conduzir coercitivamente um cidadão que nem réu é e nunca se negou a comparecer, esclarecer as coisas, como ele mandou fazer com o Lula. É absolutamente criminoso, para além de arbitrário, divulgar conversas grampeadas do Presidente da República. Nos EUA isso é crime punível com pena de morte”, disse.
(Com O POVO Online)

Publicitário confirma saída da pré-campanha de Wagner

ricardoo
Em nota enviada ao Blog, o publicitário Ricardo Alcântara confirma saída da pré-campanha do Capitão Wagner à Prefeitura de Fortaleza, mas nega falta de organização. No entanto, sugere que o próximo profissional a conduzir a pré-campanha ganhe condições indispensáveis para o êxito do projeto eleitoral. Confira:
Caro Eliomar. Está correta a informação: decidi me afastar da campanha do deputado Wagner de Sousa na semana passada, mas as motivações foram diferentes das informadas aqui: o candidato tem mantido contatos frequentes com o senador Tasso Jereissati e seu programa e governo vem sendo bem encaminhado.
Quanto a profissionalismo e organização, Wagner tem a seu lado lideranças políticas experientes com quem se aconselhar e não me cabe comentar problemas internos que podem ser sanados se o candidato compreender a necessidade de conduzir com mais impessoalidade sua campanha.
Ele fez duas campanhas proporcionais muito bem sucedidas e poderá vir a fazer uma boa gestão em Fortaleza.
Espero que encontre um profissional qualificado para me substituir e dê a ele aquelas condições que são indispensáveis ao êxito de seu próprio projeto eleitoral. Está esclarecido.
fonte :blog Eliomar de lima

Servidor da Justiça custa à União 112% mais em 20 anos

dinheiro
O gasto médio da União com cada funcionário do Poder Judiciário mais do que dobrou desde 1995 – o crescimento foi de 112% em valores atualizados, já descontada a inflação do período, segundo dados do Boletim Estatístico de Pessoal, do Ministério do Planejamento. Foi o dobro do aumento registrado para servidores do Executivo: 55% no mesmo período.
No início deste mês, a Câmara dos Deputados aprovou 15 projetos de lei com aumentos e gratificações para o funcionalismo federal. A aprovação trouxe o debate sobre o salário de servidores para o centro das discussões do corte de gastos planejado pelo governo federal para os próximos anos. Entre os aumentos aprovados, está previsto o reajuste de 41% para funcionários do Judiciário nos próximos quatro anos.
Além disso, os deputados aumentaram uma gratificação que praticamente todos esses servidores recebem – que passará de 90% para 140% do salário-base – e permitiram que quem tenha curso superior receba um adicional de qualificação. Atualmente, o benefício é restrito para pós-graduados.
As propostas precisam ser analisadas pelo Senado. Há resistência de alguns parlamentares, pois as iniciativas foram apresentadas logo após o presidente em exercício Michel Temer levar ao Congresso a previsão de déficit de R$ 170 bilhões para este ano.
A série histórica do ministério mostra que houve aumento real de R$ 120 bilhões no custo do funcionalismo federal em 20 anos, em valores referentes a dezembro de 2015. No ano passado, a folha de pagamento dos mais de 2 milhões de funcionários da União chegou a R$ 262 bilhões – recorde do período.
Na comparação entre Poderes, no entanto, nenhum registrou maior crescimento do que o Judiciário. Em 1995, os servidores e magistrados do Judiciário federal custavam aos cofres públicos R$ 9,5 bilhões por ano, em valores atualizados pelo IPCA acumulado no período. Nos últimos 12 meses, esse valor passou para R$ 34,8 bilhões. Um crescimento, portanto, de mais de 260%.
Parte desse crescimento pode ser atribuída ao aumento no quadro de funcionários, que quase dobrou no período. O gasto médio, porém, por servidor no Judiciário também aumentou acima da média da União. Em 1995, cada funcionário representava um custo mensal de R$ 12,3 mil, em valores corrigidos, valor que saltou para R$ 26 mil nos últimos 12 meses – menos apenas do que custam os do Legislativo, incluindo parlamentares (R$ 30 mil, em média).
Produtividade
Os servidores argumentam que o aumento salarial não foi em vão. “Em 1996, a Justiça Federal inteira conseguia julgar cerca de 1 milhão de processos por ano. Em 2012, esse número já havia pulado para 8 milhões. Foi um ganho de produtividade gigantesco” diz Adilson Rodrigues, coordenador-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal (Fenajufe).
Rodrigues admite que existe uma visão de que funcionários públicos em geral ganham mais do que deveriam, mas, para ele, essa ideia é equivocada. “Um critério para definir a remuneração é a complexidade da tarefa que se executa. Você acha que o Joaquim Barbosa (ex-presidente do Supremo Tribunal Federal), o Sérgio Moro (juiz federal) têm condições de ler todas as petições e escrever todos os despachos que eles dão todos os dias? São os servidores que fazem boa parte desse trabalho.”
Outro argumento é o da reposição inflacionária. “Nosso salário está defasado desde 2006, e o aumento aprovado na Câmara nem sequer vai cobrir essa diferença”, diz Rodrigues. De fato, a série do Ministério do Planejamento mostra que o ápice do gasto por funcionário na Justiça Federal foi em 2008.
No entanto, números levantados pelo pesquisador Luciano Da Ros, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em parceria com Matthew Taylor, da American University, apontam que, ainda assim o Judiciário brasileiro é extremamente caro se comparado ao de países mais ricos ou mesmo de nível econômico similar.
Enquanto esse Poder no Brasil representa gastos da ordem de 1,3% do PIB, esse valor é de 0,3% na Alemanha, 0,14% nos Estados Unidos e 0,13% na Argentina. Aqui, 89% desse valor é gasto com o funcionalismo, porcentual que fica em 70% na média dos países europeus, segundo os pesquisadores. Procurada, a Associação dos Juízes Federais do Brasil não se manifestou.
Estabilidade
Graduada em Direito, Simone Rivellis, de 30 anos, até tentou trilhar a profissão de advogada, mas as dificuldades de ascender na área a fizeram desistir. Para obter êxito, diz, teria de trabalhar mais de uma década.
Doar-se a escritórios e clientes, lidar com a falta de tempo e, o pior, abandonar projetos pessoais, como ter uma família, foram determinantes para que a moradora de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, fosse em busca de um sonho profissional mais estável: a carreira pública.
Seguindo o exemplo da irmã, uma juíza, e incentivada pelos pais, Simone tenta ingressar na Justiça do Trabalho, que é federal. O rendimento seduz e a estabilidade tem peso na decisão. “Se eu advogasse, a longo prazo, ganharia muito bem. Porém, eu sinto que tenho vocação”, diz.
Há três anos e meio ela se dedica, exclusivamente, aos estudos. Já frequentou curso preparatório, mas hoje estuda sozinha – cerca de sete horas diárias. “Tem gente que leva mais de uma década para ser aprovada. Agora que a União cortou o orçamento dos Tribunais do Trabalho, não vão mais nomear servidores, juízes. Mas o sonho não acaba.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Estadão Conteúdo

Senadores mostram "fatura" do impeachment

FOTO: DIDA SAMPAIO/ ESTADÃO
Do apoio do Planalto em disputas locais a indicações para cargos em estatais e até para o comando do BNDES – o maior financiador de empresas do País –, o presidente em exercício Michel Temer está sendo pressionado por senadores em troca de apoio no julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. A votação final está prevista para acontecer até o fim de agosto.
Por causa do assédio, Temer tem recebido parlamentares no Palácio do Jaburu para almoços, jantares e reuniões, marcados muitas vezes fora da agenda oficial. Nos encontros, escuta mais do que fala. “O Temer está comprando a bancada. É uma compra explícita de apoio”, disse o senador Roberto Requião (PMDB-PR), peemedebista contrário à saída de Dilma.
Para interlocutores do governo no Senado, o “movimento” nada mais é do que uma lista de demandas. O caso mais pitoresco, segundo relatos de três senadores próximos a Temer, é o de Hélio José (PMDB-DF). Ele pediu 34 cargos, entre os quais a presidência de Itaipu, Correios, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e até o comando do BNDES.
O senador foi convencido por colegas da inviabilidade dos pedidos e do risco político que correria em sua base se apoiasse Dilma. Não levou nada e ainda decidiu votar pelo afastamento.
O senador Romário (PSB-RJ), que votou pela admissibilidade do impeachment, ficou indeciso sobre o afastamento definitivo poucos dias depois. A dúvida foi comunicada ao Planalto acompanhada de uma fatura. Ele pediu o comando da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência e uma diretoria em Furnas. A primeira vaga já havia sido prometida para a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP). Cadeirante e militante histórica, ela queria emplacar um nome da área. Romário ganhou apenas o cargo, que ficou com a ex-deputada Rosinha da Adefal.
Ex-presidente do Cruzeiro, o senador Zezé Perrella (PTB-MG) conseguiu pôr seu filho, Gustavo Perrella, na Secretaria Nacional do Futebol e de Defesa dos Direitos do Torcedor.
Em outra frente de pressão, Temer é cobrado a se posicionar politicamente em disputas locais. O caso mais emblemático é o do Amazonas, onde o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), aliado do senador Omar Aziz (PSD), é adversário do senador Eduardo Braga (PMDB). Todos são aliados de Temer e estarão em lados opostos na eleição municipal.
O senador peemedebista reivindica o apoio do presidente em exercício para seu candidato, Marcos Rota. Já Aziz quer que Temer ajude Virgílio. No Placar do Impeachment do Estado, Braga consta como indeciso e Aziz não quis responder.
Temer enfrenta o mesmo dilema no Paraná, onde dois aliados, o governador Beto Richa (PSDB) e o senador Álvaro Dias (PV), são adversários políticos e disputam influência em Itaipu.
Contas
Pela estimativa do Planalto, a cassação de Dilma está nas mãos de 15 senadores. Hoje, 38 se posicionam a favor do impedimento – são necessários 54. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, se recusa a revelar a “estratégia” para evitar a volta da petista. “Não vou revelar nomes, mas temos um controle diário dentro do Senado. Temos informação do movimento de todos, até mesmo daqueles que se dizem indecisos”, disse, em um almoço com empresários na semana passada.
O titular da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, confirmou que tem dialogado com senadores que buscam espaço no governo. “As conversas estão sendo republicanas e não está havendo essa pressão que se imagina, não”, afirmou.
As articulações são criticadas pela oposição. “Quando há um processo de julgamento de uma presidente, há uma alteração da condição do senador, que vira juiz. No período do julgamento, ele não pode negociar posição com cargo”, disse o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Senadores que estiveram com Temer disseram que não trataram do afastamento. “Ele não tocou no assunto. Eu disse que ele precisava de uma agenda para os excluídos e perguntei quem iria pagar pelo ajuste”, disse Cristovam Buarque (PPS-DF), indeciso sobre o voto final e que também visitou Dilma. Na admissibilidade, ele votou contra a presidente.
Hélio José relativizou suas demandas. Ele disse que sugeriu nomes “apenas quando foi consultado” e considerou um “folclore” a lista de cargos que teria apresentado. A assessoria de Romário afirmou, por meio de nota, que não houve negociação por seu voto no impeachment e negou a demanda por uma diretoria em Furnas. Procurados, Perrella, Braga e Aziz não foram localizados. Álvaro Dias disse que “quer distância” de cargos.
DEMANDAS
Secretaria de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência
O senador Romário (PSB-RJ), que votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff na primeira fase do processo, posiciona-se, agora, como indeciso e pediu o comando da secretaria e conseguiu. O cargo estava prometido para a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), mas ficou com a ex-deputada alagoana Rosinha da Adefal, aliada de Romário.
‘Lista’ de cargos
Segundo relatos de senadores próximos a Temer, Hélio José (PMDB-DF) apresentou ao governo uma “lista” pedindo 34 cargos, entre os quais a presidência dos Correios, Itaipu e o comando do BNDES. Não obteve sucesso. O senador peemedebista nega ter feito qualquer pedido.
Manaus
O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) quer o apoio de Temer ao seu candidato a prefeito de Manaus, Marcos Rota (PMDB). Já o senador Omar Aziz (PSD-AM) quer que o presidente em exercício ajude Arthur Virgílio, do PSDB. No Placar do Impeachment do ‘Estado’, nem Braga nem Aziz tem um posicionamento definido sobre o processo.
Jader Barbalho
O senador peemedebista, que conseguiu emplacar o filho, Helder Barbalho, no comando do Ministério da Integração Nacional, estaria condicionando seu posicionamento no julgamento final do impeachment de Dilma à manutenção do filho na pasta. Jader, no Placar do Impeachment do ‘Estado’, está no grupo dos que não quiseram responder.
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