Rádio Líder FM de Acopiara

quarta-feira, 30 de março de 2016

Taxa extra na conta de luz deixará de ser cobrada em abril

A cobrança da taxa extra na conta de luz não será mais cobrada do consumidor no mês de abril. Ontem a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a bandeira tarifária verde para o próximo mês.
De acordo com a agência, a evolução positiva do período úmido de 2016, que recompõe os reservatórios das hidrelétricas; o aumento de energia disponível com redução de demanda; e a adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro contribuíram para a redução. A bandeira verde em abril já era aguardada, conforme anúncio do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, depois que o Governo Federal autorizou o desligamento de algumas usinas termelétricas.
As bandeiras tarifárias são aplicadas a todos os consumidores, multiplicando-se o consumo (em quilowatts-hora, kWh) pelo valor da bandeira (em reais), se ela for amarela ou vermelha. Em bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3 (patamar 1) e R$ 4,50 (patamar 2), aplicados a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos. A bandeira amarela representa R$ 1,50, aplicados a cada 100 kWh (e suas frações). O sistema foi regulamentado pela Aneel em dezembro de 2012. A cobrança entrou em vigor em janeiro de 2015.
Reajuste na conta
A conta de luz dos cearenses vai ficar mais cara a partir de 22 de abril. No próximo dia 19, ocorrerá a reunião pública da diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que vai definir o reajuste tarifário anual da Coelce. Apesar de ainda não ter um percentual prévio, especialistas acreditam que este ano o reajuste ficará mais próximo da inflação do período.

“No ano passado tivemos uma grande alta porque houve represamento dos preços nos anos anteriores. Este ano não tem mais isto. E também não houve grandes mudanças nos contratos de energia, então acredito que ficará mais próximo da inflação”, afirmou o consultor de energia da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Jurandir Picanço.
A opinião é compartilhada pelo professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Ceará (UFC), Tomaz Nunes Cavalcante Neto, que lembra que as condições hidrológicas do País estão muito mais confortáveis que em 2015. “No ano passado, o Brasil estava com apenas 30% da capacidade dos reservatórios das hidrelétricas, que representam 70% da base da nossa energia. Hoje estamos com mais de 50%”
o povo online

Dilma e Temer oferecem pastas ao PP

A presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer travam nos bastidores uma disputa pelo apoio de partidos políticos para, respectivamente, barrar o impeachment ou colaborar com um eventual governo do peemedebista. A moeda de troca é a oferta de ministérios e comandos de estatais. O alvo principal é o PP, que se tornou a terceira maior bancada da Câmara durante a janela para troca de partidos dos deputados e hoje soma 49 votos.
A legenda ocupa hoje a pasta da Integração Nacional. Segundo um integrante da sigla que representa o PP nas negociações com o Planalto, outros dois ministérios serão definidos até sexta-feira, além da presidência da Caixa Econômica Federal, hoje sob comando do PT.
Já interlocutores de Temer ofereceram à legenda, em um eventual governo do atual vice-presidente, o Ministério das Cidades - que já foi do PP e hoje está com o PSD, além da manutenção da Integração.
Diante do assédio de Dilma e de Temer, o PP reúne-se nesta quarta-feira, 30, para tratar do apoio ao Planalto. Mas a tendência é de que não decida nada. O presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), tem pedido cautela ao grupo que defende o rompimento com o governo. Na comissão do impeachment, 2 dos 5 representantes do PP já se manifestaram favoravelmente ao impedimento de Dilma.
Nos bastidores, integrantes do partido comentam que há várias demandas de cargos nos Estados que não foram atendidas pelo Planalto e ponderam que ainda não é possível apostar todas as fichas em um eventual governo Temer.
Os parlamentares temem que a gestão do vice seja encurtada pela cassação da chapa que venceu a disputa de 2014 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além disso, apontam o risco de a Operação Lava Jato chegar a Temer. Assim como PT e PMDB, o PP é um dos partidos que têm maior número de investigados pelo esquema de corrupção na Petrobras.
Bloco
O Planalto pediu que os partidos cortejados esperem até sexta-feira para tomar uma decisão definitiva sobre o desembarque. O governo quer articular a composição de um bloco que teria, além do PP, PR (40 deputados), PSD (31) e PRB (22), que recentemente anunciou sua saída da base governista, mas poderia retornar. Juntos, esses partidos têm 142 votos e formariam o maior bloco da Casa. Somados ao PT, garantiriam 200 votos a favor do governo, 28 a mais que o necessário para barrar o impeachment.
Representantes de PP, PR e PSD estiveram \nesta segunda-feira, 29, no Planalto e evitaram apontar decisões definitivas. "O partido defende a manutenção no governo. A bancada está dividida", disse o presidente do PSD, Guilherme Campos. "Os deputados têm demandas que se arrastam desde o ano passado." Estima-se que mais de 80% da bancada do PSD hoje é favorável ao impeachment.
O governo tem conversado também com nanicos como PTN (13 deputados), PHS (7), PROS (5), PT do B (3), PSL (2) e PEN (2), que somam 32 votos.
 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Clubes se reúnem para tentar assumir Libertadores


Morumbi vai abrigar dirigentes nesta quinta-feira - Caetano Cury/Rádio Bandeirantes
A partir das 10h desta quinta-feira, aproximadamente 30 clubes da América do Sul se reúnem, incluindo dez times brasileiros, para tentar criar uma liga na América do Sul. O objetivo é organizar a Libertadores e a Sul-Americana, tentando acabar com a hegemonia da Conmebol, atual organizadora das competições. A informação é do jornalista Jorge Nicola, da Rádio Bradesco Esportes FM.

O encontro ainda contará com dirigentes de times de Argentina, Uruguai, Colômbia, Chile.
As reivindicações não se resumem ao aumento nas verbas pela participação, que já foram reajustadas para a edição deste ano. 

Os líderes do movimento exigem mais autonomia nas decisões relacionadas a regulamento, datas, indicações dos classificados e até distribuição diferente das vagas, com peso maior para os países com tradição.

band uol

Dunga pede mais luta e diz: ser contestado é normal

Dunga: Quando você não tem a bola, tem que lutar com todas as armas - Jorge Adorno/Reuters
Depois do empate por 2 a 2 com o Paraguai pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018, o técnico Dunga admitiu que o Brasil precisar lutar mais em campo. Segundo ele, o time deve ser mais viril mesmo após ter compreendido o estilo de jogo da competição.
“O jogo que tínhamos que fazer o resultado era contra o Uruguai. Aqui, no segundo tempo, entendemos como tem que ser nas Eliminatórias. Sem a bola, temos que ser um pouco mais viril. Alguns não entenderam. Quando você não tem a bola, você tem que lutar com todas as armas que você puder”, analisou em entrevista coletiva.

Questionado sobre a pressão no cargo, Dunga lembrou que outros treinadores também já passaram por essa situação e garantiu que isso é normal. 

"A responsabilidade é do treinador, a forma da equipe jogar. O Zagallo, quatro vezes campeão do mundo, Felipão, Parreira, campeões do mundo. Eu não fui campeão do mundo, normal ser contestado", disse.

Apenas em 6º lugar na tabela, o Brasil agora só volta a campo pelas Eliminatórias em setembro, contra o vice-líder Equador, fora de casa. Antes, em junho, a equipe vai disputar a Copa América Centenário, nos Estados Unidos.

band uol

Governo formaliza em Medida Provisória uso do FGTS como garantia para consignado

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O governo federal formalizou nesta quarta-feira (30/03), a medida anunciada no fim de janeiro que permite o uso do FGTS como garantia em operações de crédito consignado.
Por meio da Medida Provisória 719, assinada pela presidente Dilma Rousseff, o governo estabelece que, nas operações de crédito consignado, o empregado poderá oferecer em garantia, de forma irrevogável e irretratável, até 10% do saldo de sua conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e até 100% do valor da multa paga pelo empregador, em caso de despedida sem justa causa ou de despedida por culpa recíproca ou força maior.
De acordo com a MP, o Conselho Curador do FGTS poderá definir o número máximo de parcelas e a taxa máxima mensal de juros a ser cobrada pelas instituições consignatárias nessas operações. O texto também destaca que caberá ao agente operador do FGTS, a Caixa, definir os procedimentos operacionais necessários à execução da medida.
Fundo ABGF
A MP, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, também altera a Lei 8.374, de 30 de dezembro de 1991, para dispor sobre o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por embarcações ou por sua carga. Nesse trecho, a MP cria um fundo, de natureza privada, sob a gestão da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF) para bancar indenizações.
O novo trecho diz: “A indenização por morte ou por invalidez permanente ou as despesas de assistência médica e suplementares, causadas exclusivamente por embarcações não identificadas ou que estejam inadimplentes quanto ao pagamento do seguro de que trata esta Lei, serão devidas por fundo de direito privado constituído administrado, gerido e representado pela Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. – ABGF, empresa pública de que trata o art. 37 da Lei nº 12.712, de 30 de agosto de 2012, na forma que dispuser o CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados)”.
Conforme a MP, o novo fundo terá natureza privada e patrimônio separado de sua administradora, será sujeito a direitos e obrigações próprias, não contará com qualquer tipo de garantia ou aval por parte do poder público e responderá por suas obrigações até o limite dos bens e direitos integrantes de seu patrimônio.
Dívida tributária
A Medida Provisória 719 ainda trata de um terceiro assunto. A norma também altera a Lei 13.259, de 16 de março de 2016, para determinar que o crédito tributário inscrito em dívida ativa da União poderá ser extinto mediante dação em pagamento de bens imóveis, a critério do credor.
Para isso deverão ser atendidas as seguintes condições: a dação deverá ser precedida de avaliação do bem ou dos bens ofertados, que devem estar livres e desembaraçados de quaisquer ônus e a dação deverá abranger a totalidade do crédito que se pretende liquidar com atualização, juros, multa e encargos legais, sem desconto de qualquer natureza, assegurando-se ao devedor a possibilidade de complementação do pagamento em dinheiro. A medida não se aplica às micro e pequenas empresas integrantes do Simples Nacional. Clique aqui e veja a íntegra da MP.
Fonte: Estadão Conteúdo

Funceme registra chuvas em mais de 150 municípios cearenses

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A manhã de quarta-feira (30) começou com chuva intensa em todo o Estado. Na Região Metropolitana de Fortaleza, a chuva ganhou força no início da manhã, causando grandes congestionamentos em toda a cidade. A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) registra chuva em mais de 150 municípios cearenses.
O trânsito ficou complicado em algumas rodovias na capital cearense como na BR-116, Av. Rogaciano Leite e Av. Washington Soares o trânsito parecia parado de tão lento, segundo relato de motoristas.
Ainda de acordo com a Funceme, a previsão é de que a chuva continue em todo o Ceará na quinta-feira (31). As precipitações foram causadas pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal fenômeno causador de chuvas no Estado entre os meses de fevereiro e maio.
Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), entre as 7h da terça-feira (29) e às 7h desta quarta, os 10 maiores registros ocorreram em:
Barro (Posto: Barro) : 122.0 mm
Milagres (Posto: Milagres) : 110.5 mm
Missão Velha (Posto: Jamacaru) : 100.0 mm
Abaiara (Posto: Abaiara) : 97.0 mm
Barro (Posto: Cuncas) : 92.0 mm
Tamboril (Posto: Tamboril) : 91.0 mm
Pereiro (Posto: Pereiro) : 89.2 mm
Jaguaretama (Posto: Jaguaretama) : 88.0 mm
Várzea Alegre (Posto: Riacho Verde) : 85.0 mm
Ararendá (Posto: Santo Antonio) : 85.0 mm
Esses dados foram atualizados às 9h45 desta quarta-feira (30).
ceará agora

domingo, 27 de março de 2016

Santos pega o São Paulo para ampliar tabu na Vila

Dorival tem vários desfalques neste domingo - Ivan Storti/Santos FC
Invicto em clássicos na Vila Belmiro há 11 jogos, o Santos tenta ampliar a estatística neste domingo diante do São Paulo, às 18h30, pela 12ª rodada Campeonato Paulista. A Rádio Bandeirantes transmite a partida.
Líder do grupo A com 22 pontos, o Peixe pode encaminhar a classificação para as quartas de final em caso de vitória. A equipe pode abrir 8 pontos de vantagem sobre o terceiro colocado Linense restando apenas 3 jogos para o fim da primeira fase.

O técnico Dorival Júnior terá bastante trabalho para escalar a equipe, já que são vários os desfalques por conta das convocações das seleções olímpicas e principal. Zeca, Thiago Maia, Lucas Lima, Gabriel e Ricardo Oliveira estão fora do jogo.

Já o Tricolor vive situação distinta. A equipe não vence um clássico há 10 meses. A última vitória foi justamente contra o Santos, por 3 a 2, no primeiro turno do Brasileirão do ano passado.

A grande novidade da equipe de Edgardo Bauza é o retorno do volante Thiago Mendes, que cumpriu suspensão na vitória sobre o Botafogo-SP na última quarta-feira. Já o meia Paulo Henrique Ganso é desfalque por suspensão.

band uol

Flamengo decepciona e perde para o Volta Redonda

Fla pode deixar o G-4 da Taça Guanabara - Rudy Trindade/FramePhoto/Folhapress
O Flamengo voltou a decepcionar e perdeu para o Volta Redonda por 1 a 0 neste sábado, no estádio Raulino de Oliveira, pela 3ª rodada da Taça Guanabara. Foi a quarta partida seguida do Rubro-Negro sem vitória na temporada.

band uol

PT e movimentos sociais já discutem como agir na oposição

Foto: Roberto Parizotti/Secom CUT
O PT e os movimentos sociais e sindicais contrários ao impeachment não admitem publicamente que o afastamento da presidente Dilma Rousseff é cada dia mais provável, mas já apontam o discurso para um possível governo Michel Temer (PMDB).
“Vai ser pior do que foi o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (1999-2002). O povo não vai aceitar retrocesso em direitos conquistados, como propõe o programa do PMDB”, disse Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares (CMP).
Um dos pontos do discurso anti-Temer é o programa “Uma Ponte para o Futuro”, apresentado pelo PMDB no ano passado, que propõe desvinculação de receitas orçamentárias da educação e saúde, mudanças na Previdência Social, entre outras medidas que desagradam a base petista.
O presidente do PT, Rui Falcão, disse na quinta-feira, que uma eventual gestão Temer não trará de volta a estabilidade política. “Eles (movimentos sociais) vão à rua dizendo que não haverá estabilidade com o impeachment, estabilidade se faz com paz, com a possibilidade de o povo se organizar livremente e poder chegar às eleições de 2018 que é a data legítima para quem quer assumir o poder”, afirmou o dirigente petista.
Líderes de movimentos que defendem a manutenção de Dilma, como o Movimento dos Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e CMP, também afirmaram nos últimos dias que vão para as ruas caso o peemedebista assuma o governo.
Guilherme Boulos, do MTST, deixou claro, também na quinta-feira, que “vai ter resistência” nas ruas caso o impeachment seja aprovado. Gilmar Mauro, do MST, afirmou na sexta-feira passada que Temer “não terá um dia se sossego” se assumir a Presidência da República. Na quinta-feira passada, a própria Dilma disse, a correspondentes estrangeiros, que o impeachment deixaria “cicatrizes” na democracia.
Além disso, os aliados de Dilma apostam na continuidade das investigações da Operação Lava Jato contra líderes importantes do PMDB, no processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer que corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na continuidade da crise econômica e nas divisões internas da oposição como fatores de desestabilização de um possível governo encabeçado pelo vice-presidente.
Por enquanto, o discurso de desestabilização de um eventual governo Temer é mais uma peça no discurso de defesa petista. Nem o PT nem os movimentos contrários ao impeachment admitem publicamente que estejam traçando cenários diante da possibilidade de afastamento da presidente mas os acontecimentos dos últimos dias, em especial o anúncio de que o PMDB do Rio de Janeiro vai desembarcar do governo, provocaram desânimo entre os defensores de Dilma. Em conversas reservadas líderes petistas admitem que o impeachment é hoje o desfecho mais provável para a crise política.
Nas ruas. Por outro lado, os movimentos que arrastaram multidões às ruas no dia 13 de março contra o PT admitem um arrefecimento das manifestações.
“Não sei se a gente consegue viabilizar um grande protesto. Não é uma questão dos movimentos, é do brasileiro. A gente não sabe se o brasileiro vai se interessas por uma pauta contra o PMDB pós-impeachment”, disse Carla Zambelli, do movimento Nas Ruas.
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Feriadão já tem quatro mortes nas estradas federais

acidente de transito solonopole
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou até a manhã deste domingo, 27, quatro vítimas de acidentes nas rodovias federais que cortam o Ceará. Mesmo tendo sido registrada metade das mortes ocorridas no mesmo período do ano passado, quando ocorreram oito óbitos, a PRF considera grave a situação. Em 2014 foram 13 mortes.
As ultrapassagens proibidas continuam sendo o maior fator de risco, aliadas ao uso de álcool. Para coibir o excesso de velocidade a Polícia Rodoviária utiliza sete radares móveis.
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Supremo desarquiva ações contra Serra e ex-ministros de FHC

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A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal, presidida pelo ministro Luis Roberto Barroso, derrubou no último dia 15 o arquivamento de duas ações de reparação de danos por improbidade administrativa contra os ex-ministros Pedro Malan (Fazenda), José Serra (Planejamento) e Pedro Parente (Casa Civil), entre outros integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
O arquivamento havia sido determinado, em abril de 2008, pelo ministro Gilmar Mendes. A decisão da 1ª Turma, enquanto estiver de pé, determina o prosseguimento das ações, que tramitam na 20ª e 22ª varas federais do Distrito Federal.
Ajuizadas pelo Ministério Público Federal , na gestão do procurador-geral Antônio Fernando Souza, as duas ações criminalizavam a ajuda financeira, pelo Banco Central, aos bancos Econômico e Bamerindus, em 1994, e outros atos do Proer, o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional. Uma das ações, da 22ª vara, teve sentença parcialmente procedente contra os réus.
Os ministros recorreram ao STF em 2002, com a Reclamação 2186. Arguíam que a Justiça Federal não era competente para julgá-los, e sim o STF, por terem direito à prerrogativa de foro. Pediam, então, além do julgamento de mérito, uma liminar que suspendesse de imediato a tramitação das ações.
Em 3 de outubro de 2002, três meses depois de entrar no STF, por nomeação de FHC – aprovada no Senado por 57 a 15 –, Gilmar Mendes, relator do caso, deferiu a liminar. Em 22 abril de 2008, véspera de assumir a presidência do STF, o ministro determinou o arquivamento das duas ações. Argumentou, em suas razões, que atos de improbidade administrativa, no caso concreto, constituem crimes de responsabilidade e, portanto, só podem ser julgados pelo STF.
Em 12 de maio daquele ano, o então procurador-geral Antônio Fernando Souza contestou a decisão de Mendes, em um agravo regimental. No entendimento dele, os atos de improbidade, no caso em tela, não podem ser confundidos com crime de responsabilidade, e devem, portanto, ficar na Justiça Federal.
Este recurso é que foi julgado pela 1ª Turma no dia 15 – oito anos depois. Como a reclamação caiu, as ações estão de volta às duas varas federais de origem. O escritório Arnold Wald, que representa os ex-ministros, não quis falar a respeito do caso.
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Papa Francisco critica “rejeição” a refugiados na Europa

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Em sua mensagem de Páscoa, o papa Francisco falou hoje (27) contra a rejeição de migrantes, no momento em que a Europa enfrenta a maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial.
“A mensagem de Páscoa de Cristo ressuscitado convida-nos a não nos esquecermos daqueles homens e mulheres que estão à procura de um futuro melhor. [Há] uma onda cada vez maior de migrantes e refugiados que estão fugindo da guerra, da fome, da pobreza e da injustiça social”, disse.
“Muitas vezes, estes nossos irmãos e irmãs encontram-se pelo caminho com a morte ou, em qualquer situação, com a rejeição dos que podem oferecer-lhes as boas-vindas e assistência”, acrescentou o pontífice.
O papa Francisco também pediu à igreja e aos fiéis católicos que difundam a esperança a um mundo sedento dela. Na Vigília Pascal, ritual da semana santa no qual os católicos aguardam a ressurreição de Jesus Cristo, o papa salientou como hoje é necessária tanta esperança e que é preciso difundi-la e proclamar Cristo ressuscitado “com a vida e com o amor”.
“Se assim não for, seremos um organismo internacional com um grande número de seguidores e boas normas, mas incapaz de apagar a sede de esperança que tem o mundo”, disse.
Numa das cerimônias mais solenes e carregadas de simbologia da semana santa, Francisco deu o exemplo de Pedro, que, diante da morte de Cristo, não se deixou “dominar pelas suas dúvidas, afundar pelos remorsos, o medo e os boatos contínuos que não levam a nada”.
“Sem ceder à tristeza ou à escuridão, abriu-se a voz da esperança: deixou que a luz de Deus entrasse no seu coração sem a apagar”, acrescentou Francisco, que também citou as mulheres que socorreram ao sepulcro. O papa indicou aos fiéis que, tal como Pedro e as mulheres, “nem nós encontraremos a vida se permanecermos tristes e sem esperança e fechados em nós mesmos”.
O papa também aconselhou a abrir os “túmulos selados para que Jesus entre e os encha de vida” e livrar-se “do rancor e das lajes do passado, das pedras pesadas, das fraquezas e das quedas”. A respeito dessas “pedras pesadas”, Francisco disse que a primeira a remover não pode ser outra senão “ser cristão sem esperança”, o que implica viver “como se o Senhor não tivesse ressuscitado e os problemas fossem o centro da vida”.
A cerimônia começou em silêncio e com a basílica de São Pedro completamente às escuras, para representar a ausência de luz após a morte de Cristo. No final da cerimônia foram batizados 12 adultos.
agencia brasil

sexta-feira, 25 de março de 2016

O que é a Sexta-Feira Santa?

que é sexta-feira santa? O que é Sexta-feira da Paixão?
Resposta: Sexta-feira Santa é a sexta-feira bem antes do domingo de Páscoa. É comemorada tradicionalmente como o dia em que Jesus foi crucificado. Se você está interessado em um estudo do assunto, consulte o nosso artigo que discute as diferentes posições sobre o dia em que Jesus foi crucificado. Supondo que Jesus foi crucificado e morreu em uma sexta-feira, devem os cristãos lembrar-se da morte de Jesus através da celebração da Sexta-Feira Santa?

A Bíblia não instrui os Cristãos a honrar um determinado dia em memória da morte de Cristo. No entanto, a Bíblia nos dá liberdade a fazer decisões sobre esses assuntos. Romanos 14:5 nos diz: "Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente." Ao invés de lembrar-nos da morte de Cristo em um determinado dia, uma vez por ano, a Bíblia nos ensina a celebrar a morte de Cristo através da Ceia do Senhor. I Coríntios 11:24-26 declara: "... fazei isto em memória de mim ... Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha."

Por que a Sexta-Feira Santa é conhecida como "da Paixão"? O que as autoridades judaicas e romanas fizeram com Jesus definitivamente não foi algo bom (veja Mateus capítulos 26-27). No entanto, os resultados da morte de Cristo são muito bons e demonstram a grande Paixão de Deus por nós! Romanos 5:8 diz: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." I Pedro 3:18 nos diz: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito."

Algumas igrejas Cristãs celebram a Sexta-Feira Santa com alguns eventos especiais, enquanto outras fazem seus cultos mais simples do que o normal através de hinos solenes, orações de agradecimento, mensagens que têm como tema o sofrimento de Cristo por nossa causa e através da observância da Ceia do Senhor. Quer ou não os cristãos escolham "celebrar" a Sexta-Feira Santa, os acontecimentos daquele dia devem estar sempre em nossas mentes porque a morte de Cristo na cruz é o acontecimento fundamental da fé Cristã.

Anitta não se arrependeu de preenchimento

Anitta nega boatos e diz que está feliz / Alex Palarea/AgNews
Anitta fez um desabafo em seu perfil no Snapchat ao descobrir que seu preenchimento labial havia ganhado destaque nas colunas de notícias de famosos.
"Minha boca virou pauta nacional e eu juro pela minha vida que eu não estava sabendo", explicou ela aos risos.
A cantora desmentiu boatos de que teria se arrependido do procedimento estético e afirmou que tudo segue a normalidade: "Eu faço preenchimento há muito tempo, não é uma coisa nova. Daí esses dias resolvi fazer de novo, porque tinha passado um tempo já. Só que nos primeiros dias que faz, fica meio inchado e depois de uns dias volta ao normal".

"Polêmica pra mim é situação política do nosso país, são os atentados terroristas, a escolaridade da população, o desemprego, é roubar e matar", respondeu ao garantir que está feliz e trabalhando bastante.

Assista ao vídeo do Snapchat:

band uol

Mulher que agrediu cardeal: 'atacaria novamente'

Arcebispo ficou com algumas escoriações, segundo assessoria
Segundo um dos seguranças da Catedral da Sé, a mulher que agrediu o cardeal de São Paulo Dom Odilo Scherer prometeu que, se puder, irá atacá-lo novamente. O episódio aconteceu pela manhã de quinta-feira (24), durante as celebrações da Semana Santa. 
Aos gritos de “eu não posso aceitar comunistas na minha igreja”, Adriana Oliveira Santos avançou sobre Dom Odilo Scherer, derrubando-o no chão e ferindo-o no rosto. 
Ouvido pela reportagem da Rádio Bandeirantes, o segurança Paulo Ferreira Araújo, que conseguiu conter a mulher e retirá-la da catedral, disse que ela parecia consciente do que estava fazendo. 
A igreja tratou o assunto com discrição e Dom Odilo Scherer, por sua vez, preferiu não comentar o assunto.
"Em consequência do incidente, o arcebispo ficou com algumas escoriações, sem gravidade. Ele está bem e vai presidir todas as celebrações da Semana Santa, previstas em sua agenda", diz a nota da assessoria de comunicação da arquidiocese de São Paulo.
A Arquidiocese de São Paulo diz ainda que lamenta o ocorrido e pede a todos os católicos que participem com intensidade e devoção das celebrações do Sagrad
o Tríduo Pascal da paixão, morte e ressurreição de Jesus, iniciadas nesta quinta-feira.

band uol

Cagece reajusta tarifa de água em 11,96% a partir de abril

cobranca cagece
Os cearenses terão que preparar o bolso porque a partir do dia 23 de abril, as tarifas de água e esgoto no Ceará serão reajustadas em 11,96%. O aumento foi autorizado pelas agências reguladoras do Estado atendendo solicitação da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).
A partir dessa data, o valor do metro cúbico de água passará a custar R$ 3,03. Segundo a Cagece, a medida é uma recomposição da revisão aplicada em novembro de 2015, uma vez que, passados os primeiros ciclos de faturamento, observou-se que o percentual não foi suficiente para cobrir, minimamente, os custos de tratamento e operação dos serviços prestados pela estatal.
A recomposição foi autorizada pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (ARCE) – no caso dos municípios do interior; e Autarquia de Regulação, Fiscalização e Controle de Serviços Públicos de Saneamento Ambiental (ACFOR) – no caso de Fortaleza.
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Temer articula rompimento com governo Dilma

DilmaeTemer
A oferta de cargos no governo para dividir a base aliada no Congresso obrigou ontem o vice-presidente Michel Temer a cancelar sua viagem a Portugal. Ele quer garantir uma vitória expressiva na reunião do diretório nacional do PMDB, marcada para terça-feira (29/03), em que deve ser oficializado o rompimento do partido com a presidente Dilma Rousseff, passo considerado fundamental para o impeachment da petista.
Com Temer envolvido diretamente nos bastidores da articulação, o PMDB do Rio de Janeiro já anunciou ontem que irá votar pelo desembarque do governo. Os peemedebistas fluminenses sempre foram considerados estratégicos para o jogo do impeachment no Congresso. O Planalto deu mostras, contudo, que usará o poder que ainda tem para atrapalhar os planos de Temer. A edição do Diário Oficial de ontem trouxe a demissão do presidente da Fundação Nacional de Saúde, Antonio Henrique Pires, que é ligada ao grupo do vice-presidente.
A troca deixa claro que o Planalto resolveu abrir mão de negociar com os partidos para atender diretamente às demandas dos deputados, provocando uma série de divisões em todas as bancadas. O foco do governo é o universo de 172 votos, número mínimo necessário para impedir o impeachment.
Conforme o jornal Estado publicou ontem, o Planalto decidiu apostar na oferta de cargos em primeiro e segundo escalão com dois objetivos iniciais: diminuir o impacto do provável rompimento do PMDB e evitar que esse episódio contamine o restante dos partidos da base de sustentação no Congresso.
“Qualquer voto que eles conseguirem no PMDB é lucro”, disse o deputado Lúcio Vieira Lima (BA), integrante da ala a favor do impeachment. “Para nós, é importante aprovar o desembarque do partido para mostrar nossa força”, completou.
O Planalto conta com a ajuda dos atuais sete ministros do PMDB, que ocupam as pastas de Minas e Energia, Saúde, Agricultura, Ciência e Tecnologia, Turismo, Aviação Civil e Portos. Por ora, nenhum deles deseja sair do cargo.
Em reunião com a presidente anteontem à noite, eles apresentaram o quadro atual da disputa dentro do partido e comprometeram-se a não facilitar o rompimento liderado pelo vice-presidente. Mesmo durante o feriado, o grupo de ministros deverá realizar ligações para integrantes dos respectivos diretórios estaduais, no intuito de assegurar votos contra a debandada.
Reunião
Diante das investidas da cúpula do governo, Michel Temer decidiu na manhã de ontem não viajar para Portugal. Em Lisboa, o vice-presidente participaria de um evento promovido pelo instituto de ensino jurídicos ligado ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar de ter cancelado a viagem, Temer não confirmou sua presença na reunião do diretório na terça-feira. Ele prefere não presidir o encontro que deve beneficiá-lo. A direção dos trabalhos caberia ao primeiro vice-presidente do partido, senador Romero Jucá (PMDB-RR), favorável ao impeachment.
No Brasil, Temer irá atuar nos bastidores para garantir uma vitória expressiva na reunião do diretório. O grupo do vice acredita que pode conseguir 75% de apoio a favor do rompimento. O diretório é integrado por 119 membros, das 27 unidades da federação. No evento em Portugal, está prevista a participação de lideranças de oposição como o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o senador José Serra (SP).
Fonte: Estadão Conteúdo

'Lula no governo foi estupidez inominável', diz Ciro Gomes

ciro gomes
Pré-candidato à Presidência em 2018, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) disse nessa quinta-feira (24/03), que a ida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o governo Dilma Rousseff foi uma “estupidez inominável” que acelerou o processo de impeachment no Congresso. Para ele, Lula tem hoje “zero chance” de ajudar Dilma a reaglutinar a base aliada. Para Ciro, “só um milagre nos salvará” do impeachment. Ele avalia que PMDB e PSDB se articulam para “assaltar” o governo e, com isso, tentar a “morte” da Operação Lava Jato, que apura atos de corrupção na Petrobrás. Veja abaixo a entrevista completa de Ciro Gomes ao jornal Estado:
Como o sr. avalia a ida de Lula para o governo?
Trazer o Lula para dentro do governo foi uma estupidez inominável que acelerou e passionalizou muito a construção de um consenso que não existia, e ainda não existe, mas que deu muitos passos à direção da ruptura democrática brasileira através desse expediente golpista, porém, protocolar, que é o processo de impeachment.
Lula ainda tem poder de ajudar Dilma a reaglutinar a base?
Zero chance. O grande responsável por essa situação chama-se Luiz Inácio Lula da Silva, o que não quer dizer que ele não tenha direito à presunção de inocência. Colocar esse lado quadrilha da política na linha de sucessão é responsabilidade dele.
Lula é culpado pela crise por voltar ao governo ou pela composição política que articulou?
As duas coisas. Montar uma aliança política, loteando o governo, sabendo que o cara vai roubar. A última vez que eu conversei com ele sobre esse tipo de assunto e me afastei foi quando ele decidiu nomear um cara do Eduardo Cunha para Furnas. Eu disse: ‘Você está nomeando um cara que vai roubar, amanhã vai vir o escândalo e você que vai ser o responsável’. No dia seguinte, nomeou. E agora essa loucura de inventar de vir para o governo, confundindo República com coisa particular.
Como o sr. avalia o cenário?
Estamos fazendo uma marcha da insensatez, com grande velocidade e complexidade. Começa com essa desbaratada ideia de trazer o Lula para dentro do governo. De outro lado, você tem um juiz que é importantíssimo para o Brasil: a obra do juiz (Sérgio) Moro é muito importante, será referência histórica se ele não jogar isso tudo fora. De outro, temos um ministro do Supremo Tribunal Federal, que é o ministro Gilmar Mendes, que fica ao descuidado daquilo que é a ultima saída dos brasileiros que pensamos com equilíbrio, que é a confiança de que o Supremo vai corrigir essa marcha da insensatez.
E qual o papel de Dilma nessa “marcha da insensatez”?
Ela está cometendo três gravíssimos erros, que, combinados entre si, estão ameaçando desconstituir seu mandato e levar o Brasil a uma ruptura da democracia. Primeiro, é ruinosa a administração da economia. Temos hoje a pior recessão da história moderna do País. Segunda questão: está falhando gravemente nas projeções dos sinais de decência da coisa pública. A presidente Dilma é uma mulher honrada, decente, honesta, porém, os sinais são contraditórios. Ela entregou, por exemplo, a um afilhado do Eduardo Cunha a vice-presidência da Caixa Econômica Federal (Fábio Cleto, exonerado em dezembro). Terceiro: a destruição da esperança da sociedade, que foi construída nos últimos 12 anos por coisas práticas.
De que forma o governo pode superar a crise econômica?
Há mil caminhos. O câmbio já se ajustou, é possível anunciar uma tendência consistente e tão rápida quanto possível de queda da taxa de juros, construir um caminho de obstrução do colapso fiscal dos municípios, especialmente se tiverem compromisso com um grande programa de reversão de expectativas e com a retomada do desenvolvimento do País. É possível fazer um fundo soberano ou um fundo garantidor com base na fração das reservas internacionais para reestruturar as dívidas de empresas nacionais que estejam comprometidas com algum programa de investimento.
O sr. esteve com a presidente no Palácio do Planalto nesta semana. O que conversaram?
Conversamos sobre o momento brasileiro. Ela pediu ajuda para barrar o impeachment e eu disse que iria ajudar.
Acha que Dilma vai conseguir barrar o impeachment no final?
Só um milagre salva a nós, brasileiros. A queda dela é a ruptura da democracia e o nascimento de um governo ilegítimo.
Como o senhor vê a articulação PMDB/PSDB para um governo pós-Dilma?
O objetivo maior é assalto ao poder, tirando o povo da jogada. E o objetivo lateral é encerrar a (Operação) Lava Jato. A coalizão PSDB/PMDB está tentando, entre outras coisas, simples e puramente o fim e a morte da Lava Jato. A democracia precisa saber que o (procurador-geral da República, Rodrigo) Janot conseguiu mil contas na Suíça de políticos de tudo que é de partido. Eles estão fazendo jantares em Brasília e conversando explicitamente que é preciso acelerar o impeachment, derrubar a Dilma e sinalizar que a Lava Jato concluiu sua finalidade e está na hora de encerrá-la. Não estou dizendo que é fácil, nem que vão conseguir. Estou dizendo o que eles estão tentando. Assumindo a Presidência, fica mais fácil.
O sr. acredita em um futuro apoio do PT à sua candidatura em 2018 como o presidente do PDT, Carlos Lupi, tem defendido?
Só se eu fosse uma criança imbecil iria entrar numa bobagem dessa. A natureza do PT é de ter candidato e não apoiar ninguém.
ceará agora

Contra o RB Brasil, Palmeiras perde a terceira seguida com Cuca e sai vaiado

Não poderia ser pior o início de Cuca no Palmeiras. Na noite desta quinta-feira, no Pacaembu, o Verdão sofreu a terceira derrota em três jogos sob o comando do novo treinador: 2 a 1 para o RB Brasil, pela 11ª rodada do Campeonato Paulista.

globo esporte

Brasil recebe Uruguai de olho na vice-liderança

Brasil entrará em campo pela 1ª vez no ano - Ricardo Moraes/Reuters
No primeiro duelo da temporada, o Brasil recebe o Uruguai na Arena Pernambuco nesta sexta-feira, às 21h45, pela 5ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018.
O clássico é um confronto direito na parte de cima da tabela. O Brasil soma 7 pontos e pode assumir a vice-liderança, que no momento está nas mãos da Celeste, com 9 pontos.
Nos treinamentos durante a semana, Dunga praticamente repetiu o time que bateu o Peru no último jogo de 2015. As novidades foram as entradas de David Luiz (estava suspenso) e Fernandinho (substitui Elias, machucado).
O time deve entrar em campo com: Alisson, Daniel Alves, Miranda, David Luiz e Filipe Luís; Luiz Gustavo, Fernandinho e Renato Augusto; Willian, Douglas Costa e Neymar.
Já no Uruguai a grande novidade é o retorno de Luis Suárez. O atacante do Barcelona voltou a ser convocado pela primeira vez depois da suspensão pela mordida no italiano Chiellini na Copa do Mundo de 2014.

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quinta-feira, 24 de março de 2016

Governo propõe cortar meta fiscal e permitir rombo de até R$ 96,1 bi

nelsonbarbosa
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, apresentou nessa quarta-feira (23/03), a proposta de nova meta fiscal para 2016. O esforço previsto para o governo central, que reúne Tesouro, Banco Central e Previdência, passou de R$ 24 bilhões para R$ 2,8 bilhões. Além disso, Barbosa apresentou a possibilidade de abater da meta até R$ 120,65 bilhões. A meta dos Estados e municípios também poderá sofrer abatimentos – de até R$ 6 bilhões – e, com isso, o déficit máximo no setor público consolidado será de R$ 96,150 bilhões este ano.
“Achamos adequado mudar a meta fiscal para o governo ajudar a economia a se estabilizar”, disse o ministro. O projeto de lei ainda será enviado ao Congresso. “As empresas não estão tendo os lucros que se esperava para pagar seus impostos e as famílias também estão tendo redução de receitas e isso gera impacto na arrecadação”, acrescentou Barbosa.
As contas públicas do ano passado, que também fecharam no vermelho, foram diretamente influenciadas pelo pagamento das chamadas “pedaladas fiscais”, passivo devido pelo governo a bancos públicos, quitado a mando do Tribunal de Contas da União (TCU). Os pagamentos custaram, ao longo de 2015, R$ 72,4 bilhões, sendo que R$ 55,8 bilhões foram desembolsados só em dezembro.
Entre as propostas para abatimento, Barbosa anunciou que o governo quer aumentar a possibilidade de frustração de receitas administradas de R$ 30,5 bilhões para R$ 40,3 bilhões. O projeto mantém a possibilidade de abatimento no caso das frustrações de receitas não administradas em R$ 41,7 bilhões e mantém o pedido para os gastos com saúde em R$ 3 bilhões e em R$ 9 bilhões os para investimentos em andamento.
Barbosa incluiu no projeto R$ 3,5 bilhões de gastos com defesa e o pagamento do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX) para a regularização do fundo. Para esse pagamento, o ministro está pedindo R$ 1,95 bilhão ao Congresso.
Com a queda da atividade econômica e fraco desempenho da arrecadação, o governo anunciou, em fevereiro, que enviaria uma proposta ao Congresso que possibilitaria um déficit fiscal de R$ 60,2 bilhões para 2016. Na ocasião, Barbosa manteve a meta de R$ 24 bilhões para a União, mas propôs que o governo pudesse abater frustrações de receita e com operações com ativos, dividendos e concessões e ainda abrisse um espaço fiscal maior para despesas com saúde e restos a pagar de investimentos. Com todos esses abatimentos, Barbosa solicitou uma abertura de R$ 84,2 bilhões.
A primeira meta desenhada pelo governo, na gestão do ex-ministro Joaquim Levy, ainda está valendo, já que, mesmo apresentando um pedido de abatimento da meta, Barbosa e o ministro do Planejamento, Valdir Simão, não chegaram a enviar a proposta ao Congresso.
No ano passado, o rombo foi de R$ 116,6 bilhões no governo central, o equivalente a 1,97% do PIB. Já no setor público consolidado, o resultado negativo foi o equivalente a 1,88% – R$111,2 bilhões. O resultado do governo central no ano passado foi diretamente influenciado pelo pagamento das chamadas pedaladas fiscais.
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Lula: vou ajudar Dilma a governar nem que seja a última coisa que eu faça na vida

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em discurso para sindicalistas que vai ajudar Dilma a governar. “Nem que seja a última coisa que eu faça na vida, vou ajudar a Dilma a governar esse País com a decência que o povo merece”, afirmou nesta quarta-feira, 23, à plateia de cerca de mil apoiadores na capital paulista.
Lula disse que a “companheira Dilma” tinha lhe chamado para compor o ministério em agosto do ano passado e ele disse não ter aceitado por saber que não é fácil a convivência de presidente e ex-presidente no governo. “Não sou analfabeto político como alguns pensam. Tenho noção que não é fácil uma presidente conviver na mesma sala com um ex-presidente.”
Ele argumentou, contudo, que, com o agravamento da crise que afeta o País, se convenceu de que deveria ajudar. “Quando foi agora, com a crise política, os adversários apertando cada vez mais a Dilma, ela disse ‘preciso de você pra me ajudar'”, relatou Lula no discurso.
Segundo o ex-presidente, ele ainda resistiu porque não queria passar a impressão de que buscava “privilégios”, mas que acabou cedendo por causa do cenário. “Aceitei porque tenho pleno bom senso que posso ajudar a Dilma, com aquilo que mais sei fazer na vida que é conversar, ouvir as pessoas”, afirmou.
Lula chegou a dizer que no ato pró-governo e de apoio a ele, na sexta-feira, 18, na Avenida Paulista, sentiu que estava tomando posse de novo. “A impressão que tive na Avenida Paulista foi que vocês estavam me dando posse”, afirmou.
Golpe
Lula fez uma comparação histórica para defender a sucessora Dilma Rousseff do que ele e aliados classificam de iniciativa golpista de forças “conservadoras” contra a presidente. Lula lembrou que o País tem o maior período de estabilidade democrática desde a constituição de 1988 e citou os episódios do suicídio de Getúlio Vargas em 1954 e da deposição de Jango em 1964 com o golpe militar em uma referência ao que, ao ver dele, ocorre hoje.
O ex-presidente também citou Juscelino e disse que o golpe foi para que o então ex-presidente não pudesse concorrer nas eleições de 1965. “Até a historia de apartamento que me acusam hoje, acusavam Juscelino de ter apartamento no Rio que ele não tinha”, disse comparando-se ao ex-mandatário.
“Eles têm que aprender que nós ganhamos a eleição pelo voto democrático. Se eles querem ir pra Presidência que esperem por 2018”, disse ao argumentar novamente que ele aguardou por eleições desde 1994 até chegar ao cargo máximo do País em 2002. “Não tentem dar golpe na Dilma que nós não vamos aceitar. Não existe nenhuma razão legal para o impeachment. E o respeito pelo povo brasileiro, pelo voto?”, questionou. “Acho que é bom eles aprenderem a ficarem calmos.”
O ex-presidente reforçou que os sindicatos e movimentos sociais têm uma obrigação de defender a democracia. “Tentar tirar a Dilma agora é golpe e esse País não pode aceitar o golpe na Dilma.”
Ele reclamou das investigações contra ele. Voltou a dizer que iria depor à Lava Jato sem a necessidade de ser levado à força pela condução coercitiva e chamou de “pachorra” a iniciativa de um procurador de São Paulo denunciar sua mulher, Marisa Letícia, por lavagem de dinheiro. Lula, Marisa e o filho mais velho do casal foram denunciados pelo Ministério Público de São Paulo por suposta ocultação de patrimônio no caso que envolve um tríplex no Guarujá.
“Tiveram a pachorra de um promotor dizer que a dona Marisa estava enquadrada por lavagem de dinheiro”, bradou Lula. “Eles têm que aprender que mentira tem perna curta” e emendou em críticas à oposição, repetindo que eles não têm paciência para esperar a eleição de 2018.
“Se enganam aqueles que acham que sou contra o combate à corrupção”, disse ao argumentar que seu governo deu autonomia à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal e repetiu ser honesto, mais honesto que os integrantes da força-tarefa da Lava Jato. “Se um deles for mais honesto que eu, desisto da vida pública nesse País”, bradou. Ele questionou ainda se os coordenadores da Lava Jato imaginam o tamanho do “prejuízo” que a operação causou à economia brasileira.
Protestos
Lula também reclamou dos protestos pró-impeachment, dizendo que a imprensa incentiva o “ódio”, em referência indireta à TV Globo. O público gritava “o povo não é bobo, abaixo a rede Globo”. Lula chegou a dizer estar “enojado” com alguns veículos de comunicação.
“O que a gente não pode aceitar é o ódio que está sendo destilado neste País. Acham que quem usa camisa verde e amarelo é mais brasileiro que nós. Tem muita gente que acha que é mais brasileiro que nós porque o dólar está alto e não pode fazer enxoval em Miami”, disse ao argumentar que entre 2007 e 2012 o Brasil era o país “mais otimista do mundo”. Lula discursou por mais de uma hora, mesmo com a voz bastante rouca por causa de um resfriado.
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