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sexta-feira, 10 de abril de 2015

Inflação da baixa renda acumula alta de quase 9% em 12 meses

Energia ficou 21% mais cara de fevereiro para março.
IPC-C1 passou de 0,83% em fevereiro, para 1,64% no mês seguinte.

Do G1, em São Paulo
A inflação da baixa renda ganhou força de fevereiro para março, acumulando alta de 8,91% em 12 meses e de 4,54% no ano, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) ficou acima da inflação oficial, de 8,13%, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O índice está bem superior ao teto da meta de inflação do Banco Central, que é de 6,5%.
De fevereiro para março, a variação do indicador passou de 0,83% para 1,64%.
A taxa para a baixa renda ficou acima da registrada para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que atingiu 8,59%. Em março, na comparação com fevereiro, esse indicador variou 1,41%.
Metade dos grupos de gastos analisados pela pesquisa registraram avanço de um mês para o outro: habitação (de 0,78% para 4,14%), alimentação (de 0,74% para 1,12%), saúde e cuidados pessoais (de 0,49% para 0,64%) e educação, leitura e recreação (de 0,33% para 0,52%).
A variação de preços ficou menor em transportes (de 2,11% para 0,72%), despesas diversas (de 1,19% para 0,56%), comunicação (de 0,19% para -0,44%) e vestuário (de 0,05% para -0,27%).
Veja a variação de preços de alguns itens:
Tarifa de eletricidade residencial (de 1,08% para 21,13%)
Laticínios (de -2,40% para 2,42%)
Artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,48% para 1,36%)
Passagem aérea (de -11,56% para 12,24%)
Gasolina (de 8,40% para 1,72%)
Cigarros (de 1,87% para 0,05%)
Tarifa de telefone residencial (de 0,02% para -1,13%)
Roupas (de -0,13% para -0,48%)

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